sexta-feira, 31 de março de 2017

Os investimentos nacionais em publicidade digital em 2016 somaram R$ 11,8 bilhões.

Os investimentos nacionais em publicidade digital em 2016 somaram R$ 11,8 bilhões. O levantamento é do Interactive Advertising Bureau (IAB) Brasil, feito com dados da ComScore. Foram consideradas para a pesquisa informações obtidas com compradores e vendedores de mídia que incluem veículos, adnetworks, agências e outras empresas que compõem o cenário de mídia nacional.
As recentes polêmicas envolvendo o Google e anunciantes na Europa e nos Estados Unidos não entram, neste momento, na conta, mas podem ter reflexo futuro. “Estamos acompanhando o caso que está ocorrendo nos EUA e Reino Unido, as estimativas que fizemos para 2017 de crescimento de 26% pode ser revista caso haja um impacto no mercado brasileiro”, afirma Cris Camargo, diretora do IAB-BR.
“Apesar da proporção desse assunto, o mercado digital consegue reagir rápido e dar ferramentas aos anunciantes para garantir segurança”, diz  Cristiano Nóbrega, presidente do IAB-BR. O setor vive um processo de aprimoramento que inclui fornecer segurança para que os anunciantes comprem melhor, acrescenta.
Números
O resultado está acima do crescimento que a empresa havia projetado, de R$ 10,1 bilhões. Quando detalhado, o investimento em digital é dividido da seguinte forma: vídeo foi responsável por R$ 2.2 bilhões, 19% do total, enquanto display e social responde por R$ 3.8 bilhões, total de 32,5% e search representa R$ 5.7 bilhões, 48,5% do montante.
O investimento em programática foi de R$ 1,9 bilhão representando 16,5% do total geral de digital. “‘Numero bastante significativo na medida que já temos maturidade dos anunciantes e agências para comprarem programatica”, diz Cristiano. De acordo com a entidade, a estimativa de crescimento para o ano de 2017 é de 26% chegando a um total de R$ 14,8 bilhões.
O levantamento mostra que o digital cresceu a despeito do cenário de crise e redução de investimentos em outras modalidades de mídia. O levantamento aponta que no Reino Unido a queda no investimento total em mídia foi de 11,2% no ano passado. As únicas duas categorias que cresceram foram digital e cinema com alta de 4,2% e 7,6% respectivamente.
No comparativo global, os Estados Unidos investiram US$ 83 bilhões em digital no ano passado registrando alta de 40%, já no Reino Unido esses investimentos foram de US$ 14,7 bilhões, alta de 58%.
Conteúdo
Durante a apresentação dos números do mercado brasileiro, realizada na manhã desta terça-feira, 29, na sede da IAB-BR em São Paulo, também se abordou a questão das notícias falsas em plataformas digitais, outro assunto que tem circulado com força no mercado. “O mercado já tem criado ferramentas para mapear e combater fake news. Isso vai ajudar o a lidar com esse tema que é parte da agenda”, afirma Cris Camargo.
Luciana Burger, diretora-geral da ComScore no Brasil, destaca que a prioridade é calcular métricas e investimento publicitário. “Não julgamos o conteúdo, mas percebemos crescimento de alguns sites que nos chamaram atenção”, afirma. “As pessoas precisam entender que não se compra audiência na 25 de março”, complementou Cris, do IAB-BR, sobre a necessidade de publishers e outros outlets buscarem qualificar seu público.
Fonte: Meio & Mensagem

sexta-feira, 24 de março de 2017

A navegação na World Wide Web

A navegação na World Wide Web e os grandes nomes da navegação.



O que há de comum quando falamos sobre o tema?

A navegação na World Wide Web (www) se refere as fontes de informação buscada e  organizada (individualmente) por uma pessoa (chamada de usuário) através do Hipertexto (ou  hipermídia, que é um sinônimo).

O hipertexto é a apresentação de informações escritas na tela do seu computador, organizadas de tal maneira, para que você tenha a liberdade de escolher os seus caminhos de navegação.

Isto ocorre sempre a partir de sequências associativas que fazemos quando lemos as informações sem estarmos presos há um caminho único (o encadeamento linear único).

E isto torna a nossa experiência de navegação única, já que temos a liberdade de navegar no chamado ciberespaço (uma palavra nova, um neologismo, onde ciber é um prefixo com origem na palavra cibernética e espaço de espaço sideral, mesmo...).

Até aqui para alguns leitores, acredito que não há muita novidade, mas sempre é preciso fazer uma apresentação aos diversos leitores e estudantes do tema.

O tema central em um desenho da web é o desenvolvimento da interface que nós usamos e o aproveitamento de seu uso (o que a literatura chama-se de “usability”). O nosso estudo quando pensamos em criar uma página na Web é saber como será o seu uso, ou seja, a usabilidade da mesma, pelos mais diversos tipos de pessoas que venham acessar a sua página, ou melhor, o seu negócio. 

Pense nisto.

Logo, cada pessoa acessa (e navega) em um endereço na web ao seu próprio jeito, páginas difíceis são descartadas em questões de segundo. Como estão apresentados os hipertextos?

É fundamental colocar a informação (e a propaganda certa) no lugar que a maioria das pessoas coloca os olhos. E para isto é importante observar e estudar a navegação (e comportamento) do usuário com a posse de um mouse (que lá em Portugal, tem o apelido de rato, isto mesmo... Já que ele se movimenta de forma frenética em nossas mãos).

A navegação das pessoas geralmente segue modelos de forma global, local e contextual.

Aliás, gente é gente em qualquer cultura, inclusive como “rato” na mão, pois temos, geralmente, comportamentos semelhantes. Por exemplo, quando vemos cor vermelha, paramos; no caso da amarela prestamos à atenção; e no caso da verde seguimos em frente. O nome disto é: convenção. 

Agora, não me pergunte o porquê ... Só sei que é assim como dizia o personagem Chicó, do Auto da Compadecida, do brilhante Ariano Suassuna.

Bem, o importante é estudar a navegação de um usuário (sua hierarquia). Ela é feita em níveis, e devemos observar a estrutura (a ergonomia) de um website.

Como se processa a navegação na web?

A navegação de um usuário na internet é análoga ao uso de um mapa que lemos antes de pegar a estrada para uma viagem.

Lendo com detalhes, pode-se dizer que é o momento que estamos de frente de várias informações  a serem exploradas. Descobrirmos, então, as diferentes áreas, quando olhamos na tela do computador, uma configuração de uma página na internet disposta em uma moldura chamada de: webframe ou wire frame. Isto acontece de forma institiva. Você olha e analisa o todo para depois is para as particularidades. Se fosse um mapa no papel você notaria a cidade e depois as estradas, e com isso traçaria um roteiro de viagem.

Um wireframe de site web ou website wireframe é um protótipo usado escolhido para a estrutura visual de um sítio web e relacionamentos entre as páginas. É o desenho que visualizamos no todo ao abrir uma página, como por exemplo, da www.globo.com.

Faça este exercício. Analise o título, a barra de navegação, o número de colunas. Depois compare com o de outras empresas.  A primeira impressão é a que fica e facilita a navegação.

Em suma, é importante observar a hierarquia e o estilo da navegação. Com ela acontece.


Estilos de navegação na World Wide Web

Há vários tipos de estilos (formas de navegação) na internet. O fundamental, é como é feita a disposição das informações em uma página. Vale lembrar que segundo Torres (2009) as pessoas busca na internet três coisas, apenas: informação, entretenimento e relacionamento.

A informação vem em primeiro lugar. Lembre-se, sempre, do Google...

O importante é que a informação seja direta e entregue ao leitor de forma fácil. E isto é difícil, mesmo sendo óbvio.

Como estamos no ciberespaço estamos envoltos por diferentes culturas e tipos de pessoas com peculiares formas de navegação. E entender a forma de navegação é o seu desafio, quando for trabalhar no ciberespaço.

Geralmente, buscamos exemplos, com personagens que foram práticos e de sucesso em suas experiências. E como navegação é coisa muito antiga no mundo... Vamos ao exemplo do chinês Zheng He.

Ele 1402, com a ascensão do Imperador Cheng Zu da Dinastia Ming foi responsável na execução de um ambicioso programa de exploração e comércio marítimo: - liderar uma frota gigante que cruzou o Oceano Índico levando soldados e grande quantidade de riquezas aos países do sudeste da Ásia, África Oriental e Arábia Saudita, uma façanha reconhecida na história da navegação.

Vejamos alguns termos adaptados para o mundo da navegação no ciberespaço:

a)    Site Map (Mapa do site): uma lista de páginas de um site acessível a rastreadores ou usuários. Ele pode ser um documento em qualquer forma usado como uma ferramenta de planejamento para Web design ou uma página da Web que lista as páginas em um site da Web, normalmente organizadas de forma hierárquica.
b)      Named Anchor (Nome Âncora): um elemento é chamado de âncora para dar suporte a um Uniforme Resource Locator (URL): o localizador padrão de recursos, endereço virtual com um caminho que indica onde está o que o usuário procura.
a)   Barra de navegação: uma seção de um website ou página on-line destinada a ajudar os visitantes a viajar pelo documento on-line.

Você notou que os nomes são os mesmos usados em navegação marítima?

Outros estudiosos desenvolveram estudos sobre a forma de navegação na internet.

Atividade proposta.

Leitura do livro do professor Luiz Agner: “Ergodesign e arquitetura de informação: trabalhando com o usuário. Rio de Janeiro: Quartet, 2a ed. 2009”. Capítulo: navegação: seis apóstolos e um astronauta (p.15 – 25).

a)         Faça uma explicação da navegação segundo Lévy; Spool; Shneiderman; Whitaker; Rosenfeld e Morville; Wodtke.
b)         Com base na leitura deste texto e do capítulo, “Qual a conclusão sobre o processo de navegação por um usuário na Web?”