Campanha mobile é a chave para o
marketing atual
Por Francesco Simeone
O grande diferencial é que, hoje,
as pessoas estão em movimento o tempo todo e, com os dados que a geolocalização
disponibiliza, é possível impactar no momento correto, no canal que elas mais
se comunicam: os celulares.
Com a velocidade em que os dispositivos
móveis estão se inserindo na vida das pessoas, as empresas devem começar a se
concentrar em estratégias para a mudança do mercado e a revolução do marketing
nesse novo canal que irá gerar impactos gigantescos para as marcas.
Hoje, se uma marca quer
estabelecer uma conexão com seu cliente é essencial ter uma estratégia
específica para o mobile.
Para isso, as marcas devem se
concentrar em criar campanhas bem-contextualizadas, geolocalizadas, entregando
no momento certo para ter o retorno desejável e criar uma empatia entre o
usuário e a marca.
Concentre-se na geolocalização
Enquanto muitas empresas pensam
no quesito volume de suas campanhas, e ter um recall maior da marca, o que as
pessoas buscam é ser impactadas pelo que estão buscando no momento certo.
Nesse sentido, conhecer a
geolocalização do usuário em tempo real, ajuda as marcas a se comunicarem
melhor e no momento certo com seu usuário.
Se é possível saber quando uma
pessoa passa perto de uma loja, por que mostrar para ele uma promoção três
horas depois de ter passado, certo?
Conhecer o perfil dos locais que
o usuário frequenta ajuda a entender melhor seu comportamento.
Assim, se uma pessoa é impactada
por uma campanha na hora do almoço, andando por onde trabalha ou mora, com um
anúncio de desconto em um restaurante que ela goste, a taxa de conversão e
atração é muito maior. Assim, a campanha torna-se o que torna mais assertiva para
uma marca.
Navegando ou não
A história dos meios de
comunicação de massa, particularmente da TV, ensinou que, na lógica da
publicidade, o usuário deve estar inserido em determinado meio para poder
afetá-lo.
Mas, isto mudou drasticamente com
os dispositivos móveis.
Em um recente estudo do IDC
(Informação de Consulta Dinâmica), 76% das pessoas mantém seu telefone a menos
de dois metros de si mesmo quase todo o tempo em que estão acordados.
Os formatos mais tradicionais de
mídia mobile, como display, rich media e vídeo, ainda são altamente eficazes na
geração de reconhecimento de marca e interação, mas para chegar a um desses
anúncios, o usuário deve-se estar navegando em um site ou aplicativo.
Porém, o grande diferencial é
que, hoje, as pessoas estão em movimento o tempo todo e, com os dados que a
geolocalização disponibiliza, é possível impactar no momento correto, no canal
que elas mais se comunicam: os celulares.
Neste contexto, com as
geocoordenadas, ou seja, locais que o usuário frequenta, podemos enviar
notificações e mensagens de texto ou multimídia em formatos de sucesso
comprovado, mas impactando na hora certa.
A melhor forma de transformar a
publicidade num serviço para a pessoa é também facilitar o acesso a ela.
Conheça os clientes
Dados demográficos (idade e sexo)
e respectivos interesses (com base nos sites visitados) são importantes, mas
não definem uma pessoa em si.
Portanto, através dos
aplicativos, pode-se conhecer especificamente os potenciais clientes, com o
objetivo de adaptar os anúncios para o que eles procuram ou precisam de forma
mais precisa.
A informação que o ID de cada
dispositivo fornece também pode ser muito útil. É um número único com o qual é
possível saber quais aplicativos o usuário usa, que tipo de conteúdo consome ou
produtos ele compra.
Se somarmos a tudo isso a
geolocalização e os sites que o usuário visita, podemos transformar uma simples
comunicação em um benefício para o usuário. Ou seja, a contextualização é
importantíssima, pois a comunicação não pode ser a mesma para alguém que tenha
um telefone pré-pago e uma com plano de pós-pago.
A chave é entender que ambos
podem ser clientes, mas se personalizarmos nossa oferta para cada um deles
podemos aumentar a conversão para as marcas.
Tradicionalmente, a sensação
gerada pela palavra publicidade para as pessoas é negativa.
Mas a mobilidade,
tanto em relação aos dispositivos quanto em relação às campanhas direcionadas,
oferece a oportunidade de mudar essa percepção, transformando a publicidade em
um serviço para o usuário.