quarta-feira, 15 de novembro de 2017

FEE MENSAL: COMO DEFINIR SEU VALOR? QUANTO COBRAR?

FEE MENSAL: COMO DEFINIR SEU VALOR? QUANTO COBRAR?

por Maria Eduarda Paschoal

Uma das formas de receita mais empregadas nas agências de publicidade é o tal do "fee mensal". 
O que é Fee Mensal?

Fee é uma mensalidade combinada entre cliente e agência de publicidade para que seja realizado um conjunto de serviços.

Algumas agências trabalham com quantidade de jobs. Outras atuam sem limites de produção. Porém, o mais adequado para manter a saúde financeira da agência de publicidade é combinar uma mensalidade baseada nas horas trabalhadas por seus criativos. Entenda por quê!



Por que precificar o fee baseando-se nas horas é a forma mais eficaz de precificação?

A definição do valor do fee deve se basear nas horas por inúmeros motivos. Para você entender melhor, a seguir citamos alguns exemplos.

- Se o contrato de um determinado cliente não impõe limite de jobs - como acontece com algumas agências que preferem trabalhar o "senso comum de seu cliente" - obviamente, você não tem controle da produção e não tem a opção de negar o desenvolvimento de algum job. Isso significa que, de uma hora para outra, a sua produção pode se intensificar e alcançar o prejuízo.

E isso você deixou claro no contrato que era direito do cliente. E vai ter que cumprir.

- Por outro lado, se você precifica os seus jobs levando em consideração valores de peça, você pode estar ignorando que um Outdoor com ilustrações e vetores personalizados custa um valor maior para a agência que um Outdoor com uma fotografia do Shutterstock. Ou seja, a primeira situação lhe dará uma margem de lucro muito inferior, podendo alcançar até um prejuízo.

Dessa forma, o adequado é entender que algumas peças sugarão mais tempo de seus colaboradores que outras.

E isso não é definido pelo formato - se é uma postagem, um gif, um outdoor ou até mesmo um anúncio impresso de duas páginas para uma revista. Isso é definido pela complexidade de desenvolvimento da peça.

E, você como gestor, precisa estar atento a isso porque essa circunstância influencia diretamente na saúde financeira de sua empresa.

Quanto Cobrar no Fee Mensal?

Siga os passos a seguir e entenda como você deve definir o valor do seu fee mensal.

Observe o Valor das horas dos funcionários.

Explicado o porquê definir a mensalidade baseando-se nas horas consumidas por seus colaboradores, é preciso prestar atenção ao valor das horas de seus funcionários.

Obviamente, criativos com mais competências têm salários mais altos. E isso deve ser levado em consideração quando um colaborador for designado para determinadas funções.

Por exemplo, um criativo sênior que tem um alto valor/hora não deve fazer uma postagem para Facebook de um fee que foi precificado levando em consideração os valores dos criativos júniores. 

Dessa forma, é preciso ter em mãos o valor/hora de seus colaboradores. 

A definição do valor da hora de seus colaboradores deve ser realizada dividindo o salário mensal de seus funcionários pela quantidade de dias dos mês.

Para a conta ser assertiva, leve em consideração apenas dias úteis visto que os demais terá ausência de produtividade. Por exemplo, se o salário de um colaborador é R$1200, e nesse respectivo mês há 22 dias úteis de 8 horas laborais, o valor da hora deste funcionário é aproximadamente R$6,81.

- Defina a quantidade de horas adequadas para seu cliente

Em um planejamento prévio, projete a quantidade de horas adequadas para o seu cliente. Por exemplo, se o ideal é realizar ações mensais em redes sociais, estipule uma quantidade de horas que geralmente é consumida.

Mas deixe claro que essa circunstância é subjetiva e que essa produção pode ser alterada de acordo com as necessidades de comunicação de seu cliente. Lembre-se, é uma projeção.

- Calcule o custo de mão de obra e demais custos

Com o valor das horas de seus colaboradores você já está no meio do caminho para entender o custo dos jobs deste cliente para sua agência. Porém, é preciso entender a hora total da empresa para esta conta.

Analise, nesta etapa, o custo da hora total da agência, e não apenas dos criativos.

Isso significa que você deverá considerar o valor hora do atendimento publicitário mais o do financeiro mais os custos de água, luz, entre outros. Considere tudo e todos que estão envolvidos nesta conta.

Mas, lembre-se que não adianta formular apenas um valor / hora fixo da agência. Existem clientes que não vão precisar de ilustradores, por exemplo, e esse custo não deverá entrar no fee. Muito menos os dos demais atendimentos que não têm relação alguma com essa conta.

- Gere a proposta

Com os custos mais o lucro em mãos, está na hora de elaborar a proposta para seu cliente.

Sabemos que o mercado publicitário é um tanto competitivo e que os clientes têm sede por descontos. 

Mas, lembre-se, que de nada adianta ter uma carteira lotada de contas se estas conquistam prejuízo a sua empresa.

Também de nada adianta possuir um grande cliente que demanda muito serviço a ponto de causar prejuízo porque você quer tê-lo em sua carteira. A não ser, é claro, que ele traga junto muitas outras contas que pagem seu serviço. Mas, acredite!, isso acontece muito pouco. E, quando acontece, ainda assim é difícil impossibilitar um prejuízo.

Esquematicamente, então, para precificar o fee de forma eficaz, você deve seguir as seguintes etapas:

- Definir o valor / hora dos funcionários envolvidos naquela conta;
- Projetar a quantidade de horas adequadas para a conta;
- Definir o valor / hora total de funcionamento da agência;
- Determinar a margem de lucro;
- Gerar a proposta.

Fonte: http://blog.iclips.com.br/fee-mensal

domingo, 29 de outubro de 2017

As 13 opções de propaganda pela Internet que dão certo.



As formas de anunciar de forma direta nas páginas da internet através de técnicas de persuasão sem o uso de palavras-chaves.


1)      Banner Ad
Os anúncios de banner são propagandas baseadas em imagens que geralmente aparecem nas seções laterais, superiores e inferiores dos sites.
Eles podem variar amplamente em termos de tamanho, design e função. Você normalmente os encontrará em todos os tipos de sites baseados em notícias, blogs e comunidades web especializadas. Muitos sites comercializam seu espaço publicitário, você pode comprar o espaço publicitário da mesma maneira que você compraria um anúncio em um jornal.

2)      Pop-up Ad
O anúncio pop-up aparece quando o usuário abre ou fecha uma página da Web.
Geralmente, são considerados muito irritantes...
As configurações embutidas nos navegadores podem bloquear esses anúncios pop-up.

3)      Floater Ad
Um anúncio flutuante ou anúncio de sobreposição é um tipo de anúncio que aparece sobreposto ao conteúdo do site solicitado. Os anúncios flutuantes podem desaparecer ou tornar-se menos intrusivos após um período de tempo predefinido.

4)      Expanding ad
Um anúncio em expansão é um anúncio de quadro de rich media que muda as dimensões em uma condição predefinida, como uma quantidade de tempo predefinida que um visitante gasta em uma página da Web, o clique do usuário no anúncio ou o movimento do mouse do usuário sobre o anúncio.

5)      Interstitial Ad
O anúncio intersticial é aberto na própria janela do navegador quando o usuário clica em um link para uma nova página da Web.
O anúncio aparece por alguns minutos antes da página pretendida ser carregada.
Muitos anúncios intersticiais fecham automaticamente e permitem que a página pretendida seja aberta na janela do navegador existente.

6)      Sky scrappers
São banners muito longos na vertical no lado esquerdo ou direito de um site.

7)      Banner Swapping
Envolve uma troca direta de links entre sites. A empresa "A" pode concordar em exibir o banner da empresa "B", que, por sua vez, exibirá o banner da empresa "A" na forma de um link.

8)      Tracking - Rastreamento
A resposta do visualizador do anúncio ou e-mail pode ser rastreada colocando pequenos arquivos chamados "Cookies" no computador do visualizador.
Isso ajuda os anunciantes a receber informações sobre o tipo de consumidores que respondem a diferentes ofertas e também conhecer o tipo de ofertas que evocam geralmente uma boa resposta.
Uma vez que o usuário sai do site do anunciante e começa a viajar para outros sites, os anúncios de segmentação podem ser feitos para aparecer em determinados espaços publicitários, exibindo anúncios que especificamente chamam o que o usuário estava procurando no site do anunciante anteriormente.

9)      Flash Ads
Os anúncios em Flash são banners que usam o design do Flash, muitas vezes com elementos interativos para atrair usuários com anúncios em flash divertidos e interativos.

10)   E-mail
Os anúncios de e-mail são anúncios enviados aos usuários via web mail. Os anúncios de e-mail podem ser usados ​​para notificar os assinantes de certas promoções, descontos ou novos recursos, entre outros usos.
A maioria dos anúncios de e-mail apresenta uma imagem grande com texto mínimo; Os usuários não desperdiçam grandes quantidades de tempo lendo anúncios de e-mail, por isso é importante tornar sua mensagem tão clara e concisa quanto possível. Os anúncios de e-mail também dependem de uma linha de assunto convincente para garantir que um usuário abra o e-mail.

11)   Anúncios do Gmail
Os anúncios do Gmail no serviço de e-mail on-line do Google são anúncios contextuais gerados por um processo automatizado que verifica os e-mails de um usuário para descobrir interesses e tópicos relevantes para o usuário. Se um usuário estiver escrevendo e recebendo muitos e-mails sobre aparelhos de ar condicionado, esse usuário pode ver anúncios sobre as condições do ar aparecerem no cliente do Gmail.

Enquanto os defensores da privacidade desconfiam de tais práticas, o anúncio do Gmail é totalmente automatizado e o Google afirma que nenhum humano lê e-mails de usuários, apenas robôs
12)   Vídeos anúncios
Os anúncios de vídeo estão crescendo em popularidade, pois com um melhor desempenho na velocidade da internet e os avanços online tornam rápido e fácil assistir a vídeos na web.
Os anúncios de vídeo a publicidade flagrante, optando pelo conteúdo educacional, como conteúdo de vídeo que atrai naturalmente os usuários, com algumas (se houver) sugestões de produtos discretamente integradas.

13)   Adware
O Adware é um software que, uma vez instalado, exibe automaticamente propagandas no computador de um usuário.

Os anúncios podem aparecer no próprio software, integrados nas páginas da Web visitadas pelo usuário ou em pop-ups

O porquê da propaganda no seu computador

O porquê da propaganda no seu computador


A publicidade online é uma das formas mais eficazes para as empresas de todos os tamanhos expandirem seu alcance, encontrar novos clientes e diversificar seus fluxos de receita.

Há várias opções de anúncios grátis e pagos e em mídias sociais. A propaganda é grátis quando a sua empresa é encontrada nas busca da página do Google, ou seja, são de forma orgânica.

Diferentemente da busca orgânica, a pesquisa paga permite que você use termos e frases relevantes que podem atrair os anunciantes em pesquisas no Google.
Esses termos e frases são conhecidos como palavras-chave, e eles são a base da publicidade na internet.

Os anunciantes oferecem valores a serem pagos por palavras-chave como parte de um leilão de anúncios. Isso garante que todos os anunciantes tenham uma chance justa de que seus anúncios sejam exibidos para usuários, e não aqueles com os maiores orçamentos publicitários.

As palavras-chave devem ser altamente relevantes para o seu negócio, organizadas e estruturadas em grupos de anúncios lógicos que devem ser separadas por tipo de campanha de propaganda.
Em suma, o publicitário do século XXI vai ter se especializar nas palavras que são procuradas pelos anunciantes.

Mas, também é importante conhecer as formas de anunciar de forma direta nas páginas da internet através de técnicas de persuasão sem o uso de palavras-chaves.

No próximo post: As 13 opções de propaganda pela Internet que dão certo.


quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Como escrever na Internet

O que é Webwriting?



A prática de Webwriting consiste em desenvolver conteúdo de interesse online.

Ao contrário do que muitos pensam não se resume só a criar textos para blogs ou sites com o intuito de promover palavras-chaves em motores de busca como o Google.

Podemos considerar também os vídeos e imagens como técnicas de webwriting.

O sucesso de um site ou de um blog no Google se resume na qualidade do conteúdo.

Não adianta você escrever qualquer coisa sobre um produto que o site será um sucesso, muito pelo contrário, a qualidade do conteúdo é talvez o fator mais importante para promover o sítio de forma correta nos buscadores.

Para empresas que desejem realizar um projeto de otimização do site para a busca orgânica do Google é imprescindível o uso de webwriters para gerar conteúdo de interesse para os usuários e também para manter o site com conteúdo atualizado no mínimo uma vez por mês.

Conheça as dicas de como desenvolver textos de qualidade que se encaixem nos padrões do Google e que, acima de tudo, satisfaçam os seus seguidores.

1- Não exagerar ao adicionar palavras-chaves (exatas) na página.

Embora os motores de busca estejam procurando correspondência de palavras para posicionar o site, eles também se preocupam com a relevância do texto para o usuário;

2- Não perder o balanço.

Escrever para otimização não é só escrever para o motor de busca, mas sim para o usuário também.

Como alcançar esse balanço?

Deve-se usar as palavras-chaves exatas para que o robô encontre a página, mas também temos que nos preocupar em não deixar o texto maçante para o usuário, não adianta estar na 1ª página e quando o usuário ler o conteúdo considerá-lo chato e repetitivo... 

3- Não sacrifique o fluxo do texto por números.

O texto deve fluir e mostrar interesse para que o usuário queira comprar o produto, logo se você força o uso das palavras-chaves a cada parágrafo você perde em qualidade de texto;

4- Não use palavras chaves que não pertençam aos serviços realizados.

Se o site é sobre vestido para casamento, não tente forçar o uso de palavras como recepção de casamento a não ser que a mesma faça parte dos serviços prestados, mesmo que você consiga bons resultados nos buscadores fazendo isso.

Quando o usuário entrar no seu site e notar que nada tem a ver com o ele está procurando, ele sai na mesma hora e isso leva a uma porcentagem de relevância muita baixa;

5- Não use palavras corretas e... incorretas na mesma página.

O uso de palavras incorretas no texto embora possa trazer resultados relevantes perante os motores de busca, apresenta a sua página de forma muito amadora e em muitas situações afeta como a empresa é vista pelo o usuário, o conteúdo deve ser escrito com boa ortografia;

6- Não use sempre a palavra chave do mesmo jeito.

Existem vários meios de utilizar as palavras-chaves no texto, mas sempre colocá-las de forma exata não é o mais correto, você pode variar usando correspondência de palavras e seus sinônimos, o que colabora também para que o texto não se torne muito repetitivo;

7- Não use todas as palavras chaves numa única página.

Muitos sites usam diversas palavras-chaves, logo o uso de todas elas ou a maior parte delas num só texto pode torná-lo muito cansativo, faça uma variação natural.

8- Não repita em excesso a palavras-chave.

Durante o desenvolvimento do conteúdo do texto você deve usar a palavra-chave no começo para que o motor de busca o encontre, mas tente usar seus sinônimos e partes da palavra-chave ou frase chave,

ex: “Papel de parede infantil” você pode usar num parágrafo “papel” em outro parágrafo “parede”, gerando assim uma repetição natural. Use os sinônimos das palavras.

Resumindo, as palavras-chaves são tudo! A propaganda mudou... A redação publicitária também.

sábado, 21 de outubro de 2017

Quem mexeu no meu queijo?

Quem mexeu no meu queijo?



O queijo Polenguinho foi vítima de vários comentários em uma acusação de difundir a ‘ideologia de gênero’. 

Em suas campanhas , o queijinho vem usando imagens publicitárias utilizando capas de discos clássicos de bandas de rock de todos os tempos. 

Isto nos faz lembrar as geniais campanhas do Hortifruit do Rio de Janeiro que amiúde correlaciona temáticas de filmes do cinema mundial as suas frutas.


Em uma peça de comunicação  utilizando a capa do disco lendário - The Dark Side of The Moon do Pink Floyd , o Polenguinho surge em um feixe de luz que é repartido após passar por um prisma, se dividindo no espectro das cores do álbum clássico do Rock lançado em 1973.


A publicidade recebeu comentários preconceituosos e homofóbicos nas redes sociais com críticas do movimento LGBT do inglês Lesbian, gay, bisexual, transgender (Lésbica, homossexual, bissexual e transgênico).

Acredite se quiseres...

Leia a resposta da Polenghi para seus críticos:

“ Nossa equipe criativa teve como inspiração a capa do álbum “The Dark Side of The Moon”, da banda Pink Floyd, para “brincar” com o conceito de fominha, tão utilizado quando o assunto é Polenguinho.

Prezamos pela paz, pelo respeito e pela igualdade em nossa comunidade aqui.

Embora não tenhamos feito alusão ao movimento LGBT, temos máximo respeito pela causa.


Contamos com todos que adoram o queijinho mais querido do Brasil desde mil novecentos e bolinha para fomentar uma comunicação afetuosa e fluída por aqui! 

Obrigado”.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

MaxiMidia 2017 - Negócios das agências em debate

MaxiMidia 2017 - Negócios das agências em debate

O modelo de negócios das agências, a concorrência com as consultorias, a transformação digital e as diferentes formas de remuneração foram os temas centrais do debate que reuniu os presidentes do Grupo Newcomm, Marcos Quintela, da Dentsu Aegis Network, Abel Reis, e do Grupo Ogilvy, Fernando Musa, no MaxiMidia2017.


Leia um resumo do encontro. 

A criatividade

A crescente expansão das consultorias, inclusive com a formação de áreas criativas nessas empresas ou mesmo de aquisições, é rebatida, pelas agências, pela criatividade.

- “A criatividade é uma cultura. Você vive isso no dia a dia. A criatividade vem de hábitos que você cultiva há muito tempo, da atração de talentos.

- “A criatividade não é um diferencial pequeno”, afirmou o presidente do Grupo Ogilvy, Fernando Musa. “Não podemos banalizar nosso valor.

A indústria da comunicação precisa desse valor e tem que entender que é, sim, um diferencial. É o coração do nosso negócio. Que é a medida mais tangível e mais intangível, simultaneamente”, diz Musa.

O executivo rechaça o debate que se lança para o “lado maçante que é a comoditização do nosso negócio. Que não é uma commodity”, refuta.

O presidente do Grupo Newcomm, Marcos Quintela, concorda: “A criatividade é cultural, não dá para mudar isso do dia para a noite. O planejamento da marca e para onde ela vai, isso é a cultura da propaganda


Sobre o modelo de remuneração

Uma questão que tem sido colocada em debate é o modelo de remuneração das agências.

- “O importante não é se o anunciante não é um grande comprador de mídia ou só faz branded content, e sim que valorize o trabalho feito”, diz Quintela.

- “Ser reconhecido pelo valor que agrega, e não por uma taxa de propaganda”.
Os diretores e vice-presidentes de marketing sabem o quanto custam os profissionais e o trabalho das agências.

- “A remuneração sempre será polêmica”.

No passado, tínhamos dois ou três modelos de remuneração. Agora, temos 15 modelos. E qual é a realidade do mercado? Às vezes, dá para ter referência pagando remuneração por mídia, às vezes, não”, avalia o presidente do Grupo Newcomm.

Para Musa, do Grupo Ogilvy, o mercado brasileiro sempre conversou e se autorregulamentou. “O anunciante, a agência e o veículo.

Revolução tecnológica

O processo de evolução tecnológica gerou a transformação digital das marcas, seus produtos e serviços e, certamente, da forma como se comunica com os consumidores.

Esse também foi um dos pontos debatidos pelos executivos da Dentsu, Ogilvy e Newcomm. “A revolução tecnológica acontece na vida”, lembra Musa, da Ogilvy.

- “Para a marca, a relação com as pessoas acontece de diferentes formas. O nosso trabalho é fazer com que a marca importe para a pessoa. Porque o mundo não é mais uma zona de conforto. Temos que abraçar essa revolução e seguir juntos. Todos – anunciante, veículo e agência – estão juntos nisso.


A grande transformação, para Abel Reis, da Dentsu, é a convergência entre inspiração e transação. 

Fonte: Meio e Mensagem

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Bruna Marquezine foi alvo de uma decisão do Conar

O Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária proíbe que empresas de bebidas alcoólicas utilizem garotos-propaganda que pareçam ter menos de 25 anos

O Instagram de Bruna Marquezine foi alvo de uma decisão do Conar pela segunda vez em menos de um ano. Em outubro passado, o conselho de regulação da publicidade recomendou que Bruna retirasse uma foto de divulgação de uma cerveja.



Na semana passada, o Conar pediu que a atriz fizesse alterações em duas postagens na rede social.

Segundo o órgão, a atriz postou duas fotos, uma para Fiat e outra para a Eudora (produtos de beleza), sem deixar claro que tratava-se de uma peça publicitária.


Acionada pelo conselho, a atriz se comprometeu a incluir a hastag #publi nos dois anúncios.

sábado, 23 de setembro de 2017

A criação do Conar - Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária

 A criação do Conar - Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária



No ano de 1978, em pleno cenário político da ditadura militar brasileira, o presidente Ernesto Geisel promovia a ideia de criar um departamento para o controle da publicidade, sob o argumento de que este serviria para combater as distorções veiculadas nas propagandas.

Na tentativa de livrar o setor da censura, alguns publicitários  liderados por Mauro Salles, Caio Domingues, Luiz Celso de Piratininga e Geraldo Alonso (na foto), redigiram o Código Brasileiro de Auto-Regulamentação Publicitária.

A função do Código era estabelecer as normas éticas do próprio mercado, zelando pela liberdade de expressão e de concorrência entre criativos, agências, anunciantes e consumidores, e mostrar ao governo que a profissão tinha capacidade de se autorregulamentar.

Apoiado por todas as frentes envolvidas no assunto, o Código logo passou a vigorar entre os profissionais do mercado.

Para fazer com que ele, entretanto, fosse regulamentado e cumprido, em 1980 surgiu o Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária, o Conar, iniciativa pioneira que serve até hoje como referência para outros países, que criaram entidades similares.

Desse período em diante, já coube ao órgão a avaliação do conteúdo ético de mais de 5 mil peças publicitárias, assim como a determinação da suspensão ou não de alguma veiculações.

A tarefa do Conselho de Ética do Conar é julgar as reclamações a respeito de propagandas consideradas ofensivas, apelativas ou que atentem contra a lealdade aos consumidores e ao mercado concorrente.

Você acredita que o Conar é um órgão forte nos dias atuais?

Constituição de 1988 ratifica a liberdade de imprensa no País


A Constituição Federal de 1988 é considerada decisiva pela indústria brasileira de comunicação, por ter apagado os rastros do regime militar e estabelecido os princípios democráticos no País.

Após a volta das eleições diretas para presidente da República, as principais entidades do setor - ANJ, Abert e Aner - estão em permanente vigilância contra ações que ameacem a atividade dos profissionais de imprensa.

Na prática, o processo foi iniciado em 15 de janeiro de 1985, quando o Colégio Eleitoral elegeu o então deputado Tancredo Neves, que concorrera com Paulo Maluf, como novo presidente da República. O parlamentar, contudo, não chegou a assumir o cargo por problemas de saúde, tendo logo falecido. Assumiu, então, o vice-presidente José Sarney.

Nesse mesmo ano, foram eleitos os deputados e senadores que formaram a Assembleia Constituinte, responsável por escrever a nova Carta Magna, que teve o então deputado federal Artur da Távola como principal articulador.

Além da liberdade de expressão, a Constituição de 1988 também abriu caminho para o ingresso de 30% de capital estrangeiro em empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de som e imagens, uma antiga reivindicação do setor que se materializou em 2001.

O artigo 222 da nossa constituição autorizou que pelo menos 70% do capital total e do capital votante dessas empresas permaneçam direta ou indiretamente, a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, que exerçam obrigatoriamente a gestão das atividades e estabeleçam o conteúdo da programação.

A Carta Magna também deu vez e voz ao consumidor, com o estabelecimento de normas para defendê-lo.

Foi, assim, por meio da Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, que se materializou o Código de Defesa do Consumidor.



sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Momentos da Propaganda – Cigarros e Rock in Rio

Momentos da Propaganda – Cigarros e Rock in Rio


O banimento do cigarro na publicidade.

A proibição da publicidade de cigarros em TVs, rádios, outdoors e internet foi definida por legislação em dezembro de 2000, época em que o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), era ministro da Saúde e defensor da medida.

A lei proibiu ainda ações de merchandising e patrocínio de eventos.

Esta última restrição entrou em vigor em 2003. O prazo foi concedido para adaptação das empresas às normas, como ocorreu na etapa brasileira da Fórmula 1. A Philips Morris exibia seu logo no carro de corrida e macacão da Ferrari em apenas quatro dos 17 países onde são disputadas as provas.


Até 1999, a indústria mundial do segmento investia 6% do lucro bruto em publicidade, o dobro do praticado por outros setores. 

Nas décadas anteriores, o uso do cigarro estava aliado à sensualidade, à virilidade e até à saúde, com o uso de esportistas como garoto-propaganda.
Nos anos 80, a publicidade passou a destacar o baixo teor de tabaco, como a da marca Free. Até que os fabricantes passaram a ser obrigados a estampar na embalagem dos produtos fotos das doenças e perigos do fumo, a partir de 2001.

A proibição da publicidade de cigarros criou precedente para que outros setores em especial o de bebidas se tornassem alvo de restrições à sua comunicação comercial tanto por parte do Executivo federal como do Legislativo.

Uma das principais medidas foi a criação da nova auto-regulamentação para a publicidade de bebidas alcoólicas, que entrou em vigor em 2003, criando regras mais rígidas.




Com foi o primeiro Rock in Rio inaugura era dos grandes festivais

Um simples briefing da Brahma de 1984, que queria lançar uma nova cerveja no mercado, foi a fagulha para a criação do maior festival de rock do mundo até então.

Naquela época, o único paralelo que havia era Woodstock, o famoso festival hippie dos anos 60, tempo em que a palavra patrocínio ainda era desconhecida do grande público.

O Rock in Rio, ocorrido em janeiro de 1985, nasceu com a proposta de ser uma plataforma de comunicação para seu patrocinador.

Roberto Medina, fundador e presidente da Artplan, acreditava em um exponencial retorno para a marca ao apresentar os dez dias de shows com as maiores estrelas da música pop mundial, que trariam média de 200 mil pessoas por dia.

Foram mais de 30 atrações, das quais metade era internacional, e não havia no Brasil a tradição de sediar grandes turnês.

A cerveja em questão, Malt 90 (patrocinadora ao evento) não existe mais, porém viveu intensamente enquanto esteve associada ao Rock in Rio, tendo permanecido nas gôndolas até início dos anos 90.


Apesar de só repetido no Brasil em 1991, com patrocínio da Coca-Cola, e em 2001, com a America Online, o Rock in Rio inaugurou uma era de grandes eventos e deu um sentido mais profissional ao conceito de marketing de entretenimento além de lançar a música como plataforma de comunicação de grandes marcas, conceito hoje tão comum.

Em 2004, o evento voltou à cena, quando Medina conseguiu, às vésperas da Eurocopa, realizar o Rock in Rio Lisboa, com patrocinadores como o banco BCP Millenium e a Vodaphone.

Naquele ano, Portugal recebeu a terceira edição e Madrid, a sua primeira.

Na Espanha, todas as cotas de patrocínio foram vendidas antes mesmo do anúncio de qualquer banda. "Yo voy" é o tema da campanha elaborada pela Artplan, inspirada no bordão criado em 1985: - Eu vou. 

E este ano? Você vai?

sábado, 19 de agosto de 2017

Fee e performance ganham mais espaço nas formas de remuneração

Fee e performance ganham mais espaço nas formas de remuneração

O mercado brasileiro de agências de publicidade avançou para além da tradicional comissão de mídia

por PAULO MACEDO         


Pelo ranking de investimentos brutos em mídia do Kantar Ibope, o mercado brasileiro contabilizou um faturamento anual de R$ 132 bilhões no ano passado. Mas, as formas de remuneração das agências estão cada vez mais diversificadas.

O fee passou a ser instrumento recorrente. O executivo Luis Fernando Musa, CEO da Ogilvy Brasil, calcula que 90% das receitas tem origem nessa métrica e o restante vem de outras combinações como o sucesso do fee. E esse mecanismo está de acordo com as normas do Cenp (Conselho Executivo das Normas-Padrão).


David Laloum: “A adoção do fee ocorre em diferentes formatos”

David Laloum, presidente da Y&R, a maior agência do país, esclarece que o fee é uma forma de remuneração estabelecida por vários clientes, mas reconhece que o volume proveniente de compra de mídia ainda é a maior fonte de receita no mercado brasileiro. “A adoção do fee ocorre em diferentes formatos. Em alguns casos o valor definido é, basicamente, um complemento de remuneração, acordado em cima de escopos específicos. E, em casos mais raros, dependendo do produto ou serviço, pode até ser a principal forma. A comissão sobre o valor da compra de mídia é uma maneira confiável de dimensionarmos o escopo de trabalho”, argumenta Laloum.

Na Y&R, o prêmio pela performance já é regular no mix de receitas. Laloum explica: “O success fee é um dos elementos de remuneração na Y&R há muito tempo. Temos atuado como parceiros de negócio dos nossos clientes e, por isso, nos parece natural ter uma parte da nossa remuneração atrelada aos resultados. Com a maior parte dos nossos clientes temos um sistema de bônus que depende do desempenho da agência, em cima de SLAs (Service Level Agreement), de dados qualitativos e quantitativos de performance da marca, das campanhas e, eventualmente, de vendas. Este pode representar de 10% a 15% da nossa remuneração em alguns casos”.

Para Sergio Prandini, CEO da Grey Brasil, observa transformação no jeito de geração de receitas das agências, agora com fatores tangíveis e intangíveis. “Não é difícil precificar uma demanda de trabalho específica envolvendo um determinado volume de entrega e, consequentemente, de profissionais. No entanto, como precificar o intangível? Como valorar uma ideia que pode transformar o negócio dos clientes? Hoje o nosso escopo de trabalho está muito mais amplo e desafiador. Muitas vezes criamos soluções que não passam pelas áreas de mídia, e estão mais relacionadas a desenvolvimento de produtos. Neste caso, pode-se entender que o fee passa a ter um papel fundamental na nossa base de remuneração. Com a Gafisa temos uma parte variável da remuneração atrelada à performance de vendas dos empreendimentos. O desafio, neste caso, é ter regras claras entre agência e cliente e, principalmente, acesso às informações de vendas e atuação direta na avaliação da estratégia de marketing do cliente”, ele afirma.

Na J.Walter Thompson, o CEO Ezra Geld informa que a maioria dos clientes adota o sistema de fee

Na J.Walter Thompson, o CEO Ezra Geld informa que a maioria dos clientes do portfólio de negócios da agência adota o sistema de fee. “Temos alguns clientes que pagam por comissionamento de mídia. 

Mas isso deixou de ser modelo de precificação dos nossos serviços. E, para os poucos clientes que ainda nos pagam dessa forma, passou a ser apenas um mecanismo de pagamento”. Ele acrescenta: “Quase todos os nossos clientes têm um elemento de remuneração variável. Uns usam métricas de marketing, outros de vendas.

Mas a nossa posição é simples: gostamos desse modelo, até porque é uma forma de mostrar o nosso comprometimento com os negócios dos nossos clientes. A única coisa que exigimos é que os critérios sejam claros, pois algumas métricas são qualitativas e difíceis de mensurar. O negócio, afinal, tem de ser justo para todos os lados”.

Sócio e gestor da divisão financeira da nova/sb, o executivo Antonio Calil Cury explica que o fee é bem-vindo, mas que, no fim de um período, os valores precisam ser ajustados compatível com a remuneração dos honorários de direito. “O fee pode ser adotado e considerado uma antecipação da remuneração mensal à agência, tendo em vista a indefinição de investimentos por parte do cliente e, como a agência disponibilizará uma equipe “full time” ao cliente, nada mais justo que remunerar essa equipe, permitindo à agência ter um fluxo de caixa para fazer face a essa equipe, que estará à disposição do cliente, bem como não ficará na dependência de apenas remunerar a agência quando houver investimento por parte do cliente”, pondera Cury.

A Heads tem clientes que adotaram o fee 100% e outros que combinam comissão de mídia e de produção. O sucess fee também está na pauta. “Estimulamos este tipo de prática porque entendemos que existem formatos simples, transparentes, e, principalmente, motivadores para estabelecer o sucess fee. Atualmente temos acordos pautados por performance de vendas, crescimento de participação de mercado e aumento do fluxo de clientes. Somos remunerados pelos formatos tradicionais e usuais no mercado. O formato pode variar para cada cliente, desde que estejam de acordo com as normas-técnicas do Cenp”, destaca Gabriela Duarte, sócia e responsável pela gestão da Heads.

Marcio Toscani, copresidente da Leo Burnett Tailor Made, afirma que o fee não é o único componente de remuneração da marca do Publicis Communications. “O repertório de serviços é muito amplo. Tem o digital, o design, o conteúdo e outras infinitas possibilidades. Com isso, as formas de remuneração podem ser fee, success fee, job a job, remuneração por trabalho geral de horas (time sheet) e também comissão sobre mídia e/ou produção. Hoje a complexidade é tamanha que em muitos casos demanda vários modelos de remuneração para o mesmo cliente, dependendo da entrega acordada”, diz.

Mesmo com tantos formatos de remuneração, diferentes do desconto de 20% das agências, a comissão sobre investimentos em mídia dos anunciantes, presente na Lei 4.680/65 e agora regido pelas normas-padrão do Cenp e integrante da Lei 12.232, a lucratividade das agências está em xeque. “O primeiro deles é naturalmente um fator conjuntural macroeconômico no Brasil, no qual alguns dos nossos clientes estão desafiados e pressionados pelo cenário econômico. Isso tem como consequência uma cautela maior e para alguns uma redução dos investimentos em marketing. O segundo fator está ligado à complexidade cada vez maior de operação das agências espelhando a evolução da mídia no Brasil e no mundo, cada vez mais pulverizada e segmentada. Isso gera um trabalho cada vez maior, e temos o desafio de sensibilizar os clientes sobre a necessidade de remunerar essas novas disciplinas”, observa Laloum.

Cury chama a atenção para a inadimplência. “Se um anunciante, por qualquer problema, estratégia de mercado ou impedimento legal, postergue ou até não invista em um determinado período, a agência continuará com uma equipe à disposição dele; portanto, não havendo investimento do cliente, a agência, caso não exista um fee mínimo mensal que lhe permita remunerar a equipe que esteja à disposição do cliente, terá um desembolso ou desencaixe que vai reduzir substancialmente seu fluxo e sua saúde financeira. Por outro lado, considerando que a totalidade das despesas, impostos e encargos sociais de uma agência são custeados pela mesma antes de receber os seus honorários, qualquer atraso do cliente, no pagamento à agência, acaba onerando-a ainda mais”.


Que fatores comprometem a lucratividade e a saúde financeira das agências? Toscani responde. “O mesmo que afeta a saúde de qualquer empresa, independentemente do ramo de atuação: quando a conta não fecha. Comunicação é algo estratégico, que não deve ser tratado apenas na ponta do lápis. Principalmente quando se está na área de prestação de serviços, comprometimento, modernidade, engajamento e profissionais sêniores têm um preço. A melhor estratégia é a transparência com o cliente, demonstrando a composição dos custos da agência e as fontes de receita para que a agência consiga equacionar a relação receita x custo e, no fim do dia, apresentar uma margem de lucro, como toda empresa”.

Fonte: http://propmark.com.br/mercado/fee-e-performance-ganham-mais-espaco-nas-formas-de-remuneracao

quinta-feira, 27 de julho de 2017

A audiência da TV pela Web começa a ser medida nos Estados Unidos

Na terça-feira, 25, a Nielsen anunciou que irá medir a audiência de Hulu, YouTube e outros serviços de streaming. A empresa já media audiência de plataformas de skinny bundle como CBS All Access, SlingTV e Vue (vinculada ao Playstation), mas é a primeira vez que o instituto anuncia a mensuração de índices de grandes players da categoria.



As alterações nos índices de três e sete dias depois que o programa ir ao ar — conhecidas como C3 e C7 –, serão mínimas. Isso porque os anúncios em programas assistidos no Hulu e YouTube serão contados somente se forem exatamente os mesmos exibidos ao vivo na TV. O Hulu veicula bem menos comerciais quando as pessoas consomem o serviço on demand. Isso significa que os anúncios na visualização on demand não apresentarão índices tão expressivos na soma total dos C3 e C7. 

Anúncios no YouTube também podem variar entre a visualização ao vivo e on demand.

Essa ainda é uma fase muito inicial para serviços da categoria e não está claro quantas pessoas são assinantes ou com que frequência assistem às atrações ao vivo. Mas o acordo é importante pelo fato de ser a primeira vez em que plataformas digitais estão sendo incorporadas às medições de canais de TV tradicionais. Será ainda mais significativo à medida em que o consumo da TV via internet ganhe força.

Também significa que essas plataformas não estão somente apoiando publicidade on demand — onde comerciais podem ser segmentados –, mas também trabalhando para sustentar o modelo publicitário linear, de acordo com Megan Clarken, presidente de produtos da Nielsen.


Fonte: Meio e Mensagem

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Admirável Mundo Novo... Rádio novo.

Admirável mundo novo
O rádio pode ser considerado um sobrevivente. Isso porque, criado em 1896, esse meio de comunicação teve seu fim decretado pela primeira vez apenas 40 anos depois de seu nascimento, no momento em que foi realizada a primeira transmissão regular de TV. A partir daí, ao longo de seus 121 anos, o rádio viu sua existência ameaçada “constantemente”. E segue vivo, resistindo. Isso porque, assim como aquilo que consegue se manter na natureza, o rádio passou por constantes evoluções, sejam elas de linguagem ou tecnológicas, como a adoção do gravador magnético ou o rádio FM.
Mais recentemente, assim como a TV – que depois do advento da Internet também começou a ser desenganada pelos mais céticos –, o rádio teve que lidar com a chegada do digital. E essa inovação tecnológica fez muito bem para esse meio de comunicação centenário e necessário. Em um mundo movido por smartphones, a transição para o digital torna possível que o ouvinte tenha acesso a conteúdos de emissoras do mundo todo. As transmissões via streaming fazem com que as pessoas se relacionem com esses conteúdos de maneira completamente nova.

E isso traz uma tremenda oportunidade para quem atua nessa área. Num momento em que precisamos de alternativas para nossos negócios, as rádios online e o aumento no uso dos aplicativos de streaming acenam com um novo campo muito amplo de atuação e de criação para as produtoras de som. Se o consumidor se relaciona de forma diferente com aquele veículo de comunicação, consequentemente se relaciona de outra maneira com seus conteúdos e com a publicidade relacionada a esse meio.
O digital traz uma liberdade muito maior ao usuário com relação às propagandas veiculadas tanto na TV quanto no rádio. E isso traz possibilidades infinitas para as produtoras de som. Porque, apesar do bom e velho spot ter mudado de cara, aplicativos de streaming ainda comportam conteúdo comercial, principalmente as versões gratuitas. E as agências já estão atentas a isso. Prova é que a demanda por esse tipo de material junto às produtoras tem crescido, principalmente do ano passado pra cá.
Isso acena com a possibilidade para que as produtoras de som retomem a criação de spots, o que possibilita a reconexão com o meio rádio, local de origem de seu negócio. O motivo é o fato das agências também terem voltado a criar para o rádio. Nas últimas décadas, essa lógica havia mudado um pouco, já que, com o aumento do peso das campanhas para TV nos budgets e nas estratégias dos clientes, as produtoras de som voltaram seu foco para trilhas sonoras e sound designer.
Ver a tecnologia como oportunidade é pensar na sustentabilidade do negócio. E a melhor parte, pelo menos no que diz respeito a produção de som, é que, ao olharmos para o futuro podemos vislumbrar o mesmo estímulo que tínhamos no passado, quando o meio rádio, ainda jovem acenava com um mundo de possibilidades. Quando se tem um mundo para construir, podemos deixar a criatividade fluir. E essa é a melhor parte desse nosso trabalho.
Texto de Wanderlei Gonlaves ao Meio e Mensagem

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Nada de foco em Mídia Social...

Focus on Strategic Content, Relationships and Technology, Not Social Media 
Por Ian Cleary com tradução de Sérgio Duarte 

Muitas vezes eu ofereço apresentações para grupos de empresários que pensam que as mídias sociais são sobre a construção de seguidores e fãs.

Você contrata um estagiário de redes sociais para compartilhar algumas atualizações, você ganha alguns fãs e seguidores, e isso de alguma forma gera negócios para você.

Mas, não é assim que isto funciona.

As pessoas ficam impressionadas com muitos seguidores no Twitter, Facebook e Instagram, mas a verdade é que a maioria desses seguidores nunca vê seu conteúdo e você não obtém muito valor delas.

Em suma, o seu foco não devia se em Mídia Social.

O que eu digo aos grupos de pessoas é que eles precisam se concentrar em conteúdo estratégico, relacionamentos e tecnologia.

Não estou dizendo que as mídias sociais não são importantes, mas se você mudar seu foco um pouco, seu seguimento social será muito mais valioso.
Não é tudo sobre os números, e neste artigo vou explicar o porquê

O conteúdo estratégico - questionamentos

- Como você vai chegar ao topo dos resultados de pesquisa do Google com as suas principais palavras-chave?

- Como você vai compartilhar seu conteúdo milhares de vezes pelas pessoas?

- Como você vai criar conteúdo que durará muitos anos?

A resposta é simples - você precisa criar conteúdo estratégico.

Em essência, o conteúdo estratégico é um conteúdo que tem um propósito claramente definido e um objetivo mensurável vinculado a ele.

Para além do básico, você precisa pensar em tipos de conteúdo que funcionem melhor para o seu negócio e ajudá-lo a alcançar seus objetivos de forma mais eficiente.

Existem certos tipos de conteúdo - geralmente um conteúdo de formulário extenso - que pode sobrecarregar seus resultados, independentemente da indústria ou do tipo de negócio.

Pense em recortes de especialistas, quadros ou postagens de pesquisa. Esses tipos de postagens levam muito tempo e esforço para produzir, mas oferecem excelentes resultados.

Você estará dando ao seu público um conteúdo valioso, algo de substância que o ganhará mais do que simplesmente gosta.

Relacionamentos

Imagine se, em vez de permitir-se ficar preso em métricas (chamadas de  vaidade, como por exemplo, o número de seguidores, fãs, gostos, etc.), você passou o tempo e se concentrou na construção de relacionamentos.

Isso faria uma diferença tão grande nos resultados obtidos.
Por exemplo, existem pessoas influentes em sua indústria ou em nichos..., como especialistas da indústria, jornalistas ou blogueiros que têm grande alcance nas mídias sociais e podem ajudá-lo a alcançar novas audiências relevantes para sua empresa.

Se você gastar tempo criando relacionamentos com estes influenciadores, você pode ajudar a aumentar a visibilidade on-line da sua marca e receber mensagens para um grande número de potenciais de clientes que, de outra forma, não saberiam sobre você.

Logo, você precisa identificar influenciadores relevantes e construir relacionamentos com eles através das seguintes etapas:

(uma dica: encontre os influenciadores através da ferramenta: GroupHigh para identificar e criar facilmente uma lista de influenciadores relevantes para sua empresa)> https://www.grouphigh.com/)

1.     Consciência (Aware) – aqueles que se inscreveram em seu boletim informativo, compartilharam seu conteúdo, comentaram em  seu blog, promoveram seu e-book ou webinar, etc.Estes estão conscientes de sua existência, e mesmo que não pareça assim, é um grande passo em frente para construir um relacionamento significativo com um influenciador.Fazer qualquer tipo de conexão antes de enviar um e-mail para um influenciador aumentará suas chances de obter uma resposta.
2.   
  Engajado (Engaged) - Você está envolvido com os influenciadores (eles receberam seu e-mail e responderam). Até agora você conseguiu conhecê-los e você interagiu com eles nas mídias sociais, então você conseguiu chamar sua atenção com e-mails personalizados que não saíram do nada.
3.       
Ativo - É aqui que você se envolve ativamente com o influenciador e isso pode se tornar um relacionamento mutuamente benéfico a longo prazo. Você encontrou um terreno comum e está interessado em criar oportunidades para ajudar uns aos outros a crescer. Este é o estágio que você deseja alcançar com todas as pessoas da sua lista, mas você precisa estar disposto a colocar o trabalho! Concentre-se nas 100 melhores pessoas que terão o maior impacto em seu negócio e gastarão tempo construindo essas relações. O "efeito colateral" da construção dessas relações será mais fãs e seguidores, mas esse não é seu foco principal.

Tecnologia

Antes de entrar na comercialização, passei anos trabalhando nas funções técnicas no setor de software. Este é o lugar da minha paixão pela tecnologia! No início da minha carreira em mídia social e marketing de conteúdo, fiquei um pouco desconfortável sendo chamado de comerciante. Mas hoje, as coisas são muito diferentes.

A paisagem digital em evolução, a explosão de canais e dados de engajamento e mudanças constantes no comportamento do consumidor ajudaram a alocar uma relação simbiótica entre marketing e tecnologia.

Como marqueteiros , precisamos estar confortáveis ​​com a tecnologia porque confiamos nisso para fazer o nosso trabalho - nos ajuda a gerir, automatizar e analisar de forma eficiente nossas atividades de marketing.

Simplesmente não podemos executar campanhas de forma eficaz sem a ajuda de ferramentas e plataformas de marketing.

A tecnologia de marketing nos ajuda a agilizar nossos processos e a automatizar algumas das atividades repetitivas para que possamos nos concentrar nas coisas que realmente movem a agulha - por ex. Criando conteúdo estratégico e construindo relacionamentos.

Resumindo...

É fácil para empresários e marcas ficar cegados pelo número de seguidores de redes sociais e métricas vazias...

A noção de que mais seguidores significa que mais negócios estão longe de ser verdade.

Você precisa mover seu foco das mídias sociais para coisas que podem melhorar diretamente seus resultados de marketing e sua linha de fundo.


Concentre-se em criar conteúdo estratégico, criar relacionamentos e alavancar a tecnologia que lhe permitirá automatizar alguns dos processos e trabalhar de forma mais eficiente.