quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Como a Internet das Coisas (IoT) vai mudar nossas vidas?


Como a Internet das Coisas (IoT) vai mudar nossas vidas?

por Tiago Magnus

A internet das coisas já está sendo inserida em diversos setores, fazendo uma verdadeira revolução por onde passa. Escritórios inteligentes, fábricas, lojas, hospitais, existe solução de IoT para cada um desses locais.


Criador da IOT - saiba mais
no fim do artigo
Mas a verdade é que essa tecnologia está tendo um impacto ainda mais significativo no ambiente organizacional. Pequenas e grandes mudanças advindas da transformação digital criam locais de trabalho cada vez mais dinâmicos.

A previsão é de que até 2020, 200 bilhões de coisas estejam conectadas à internet. No ambiente corporativo, isso pode ser representado por máquinas que não necessitem da intervenção humana para funcionar. Já pensou?

E as mudanças não param por a. Veja como a IoT vai mudar nossas vidas!

Um breve panorama geral da Internet das Coisas (IoT)

Vamos tentar sintetizar de forma bem básica as principais áreas que fazem parte das nossas vidas. Que tal uma lista começando pelas necessidades básicas até as mais superficiais?

·         Saúde
·         Educação
·         Segurança
·         Infraestrutura
·         Recursos naturais
·         Locomoção
·         Trabalho
·         Cultura
·         Lazer
·         Entretenimento

Ao observarmos tudo o que nos cerca, principalmente do ponto de vista das coisas, é possível encaixá-las em alguma (ou mais de uma) dessas categorias. Portanto, fazendo um breve panorama sobre as coisas comuns da vida em sociedade que já estão sendo conectadas à internet, é possível localizar mudanças em cada um desses aspectos.

Veja alguns exemplos!

O mercado da Saúde está mudando por conta da transformação digital. Muitas empresas de TI já estão direcionando seus esforços para desenvolver sistemas que funcionam a base de sensores, os quais podem ser conectados a objetos, equipamentos e instrumentos médicos para coletar dados. Dentre esses dados, podemos destacar sinais vitais de pacientes, respostas a tratamentos, riscos associados ao ambiente hospitalar e instalações, etc. A IoT na área da saúde promete trazer mais qualidade aos serviços médicos, além de otimizar gastos e recursos.

Na educação não é diferente, com objetos e locais conectados dentro das escolas, os alunos podem obter informações importantes através de seus celulares, como a disponibilidade de um livro na biblioteca, acesso a laboratórios, horários de reuniões e até funções como comprar um lanche.

A Dell tem atuado em diferentes projetos nos mais variados setores. Edifícios e cidades inteligentes, produção industrial, telemedicina e, principalmente, inovações voltadas para negócios estão entre os focos de projetos e sistemas baseados em IoT.

Agora, vamos falar mais um pouco sobre as mudanças no ambiente de trabalho, afinal, é dentro de organizações que tudo começa.

Mudanças no ambiente de trabalho

Resgatando um termo utilizado lá no começo do texto, agora é a vez de comentarmos um pouco sobre o escritório inteligente. Poderíamos falar de fábricas também, pois as mudanças ocorrem em todos os níveis, mas vamos nos ater aqui a ambientes de trabalho mais administrativos/comerciais.

A tecnologia baseada em dados promete transformar as organizações. A grande questão de conectar objetos à rede é a possibilidade de interconexão entre eles, criando um ambiente de trabalho inteligente e funcional.

Impactos econômicos

A IoT no local de trabalho promete reduzir custos com energias, pois a tendência é que as empresas adotem sistemas de iluminação e climatização que liguem e desliguem automaticamente, com sensores inteligentes.

Além disso, a maneira pela qual os colaboradores utilizam o ambiente será monitorado a fim de controlar despesas e enxugar custos desnecessários. Essas mudanças são boas para as finanças e para o meio ambiente, criando negócios mais responsáveis do ponto de vista ambiental.

Melhorias na produtividade

Quando o assunto é produtividade, a IoT também promete alternativas mais eficientes.

A comunicação, que é um aspecto vital no dia a dia das empresas, será potencializada, uma vez que os funcionários terão acesso a um fluxo contínuo de dados, não sobrando espaço para falhas e esquecimentos.
Um impacto significativo da IoT é também na forma que esses dados serão recolhidos e utilizados para os negócios quando todas as ferramentas de trabalho estiverem conectadas entre si.

O uso de sensores e novos dispositivos por equipes de marketing e vendas para trabalhar com métricas e gerar insights promete transformar as ações de áreas estratégicas nos negócio como essas.
Transformar dados em informações relevantes já é uma prática que faz parte de empresas digitais.

Com a IoT, cria-se uma plataforma ainda mais robusta que servirá como base para decisões importantes e altamente compatíveis com o cenário externo, como a relação do consumidor com os produtos da empresa em si.
Finalmente, para encerrar a parte de benefícios no trabalho, o home office será cada vez mais adequado às necessidades de cada negócio e, com isso, mais popular.

Como se preparar para essa transformação

Muitas pessoas que estão à frente de negócios, de equipes ou que, simplesmente, fazem parte de uma empresa, têm dúvidas sobre como se preparar para toda essa transformação.

Uma resposta para isso é, primeiramente, não superestimando as mudanças mais próximas, nem subestimando as que ocorrerão a longo prazo. Quem dá esse conselho é apenas o Bill Gates.

Segundo ele, um erro comum é apostar tudo nas soluções mais próximas e não abrir espaço para uma evolução constante e voltada realmente para a inovação.

Reconhecer a natureza dinâmica das tecnologias da informação é um requisito básico para quem quer acompanhar a transformação digital sem correr o risco de estagnar na primeira alternativa que encontrar pela frente.

Portanto, é essencial aderir às soluções de IoT mais acessíveis, porém, para garantir um fluxo contínuo na era digital, é preciso ter uma visão para os próximos passos, pois a IoT também vai evoluir.

Para saber mais, leia o artigo do criador do termo Internet das Coisas, Mr. Kevin Ashton > https://www.rfidjournal.com/articles/view?4986<




terça-feira, 11 de fevereiro de 2020


Estudo aponta que ainda há divisão entre on e off



Pesquisa do Grupo de Mídia RJ com a Casa7 ouviu profissionais do Rio e de São Paulo; 89,4% dos entrevistados acham que área passa por mudanças que estão longe do fim.
Fonte: Meio & Mensagem

No ano em que completa 48 anos de atuação no mercado, o Grupo de Mídia do Rio de Janeiro investiu em um projeto para fazer uma radiografia da área, levantando também questões como relevância das agências, modelos de atuação e, principalmente, mudanças pelas quais passa a mídia em si.

Realizado pela entidade em parceria com o instituto Casa 7, o estudo foi desenvolvido em etapas qualitativa e quantitativa com profissionais seniores e juniores de empresas no Rio e em São Paulo. 

Os dados levantados mostraram que 89,4% dos participantes concordam que a área de mídia passa por um processo de mudança que está longe de acabar.

Grupo de Mídia do Rio mira o futuro e convoca mercado

“Começamos a pesquisa no tom de que a mídia perdeu espaço, mas concluímos que o profissional de mídia, se não for o mais importante, é um dos mais dentro de uma visão global da construção de planos integrados em que é fundamental entender a jornada do consumidor”, detalha Fátima Rendeiro, conselheira do Grupo de Mídia do Rio. 

Para ela, é papel das entidades espalhar sementes e trazer discussões como esta, levantando informações e conhecimento para serem compartilhados. “Há uma necessidade de uma consciência maior. Nós temos sim a responsabilidade pelo que está acontecendo”, fala.

O estudo mostrou que a sensação é de que o mercado ainda é repartido entre as áreas on e off com movimentos recentes de integração: 69,2% dos entrevistados acreditam que as agências estão começando a fazer o processo de integração, enquanto 17,3% consideram que ainda são divididas e apenas 10,6% veem o mercado totalmente integrado. 

Por sua vez, 85,6% dos profissionais ouvidos disseram que é preciso uma mudança radical de mindset sobre o papel da área e 68,3% veem os clientes como as verdadeiras alavancas dessa transição.

O que esperar do novo profissional de mídia?

O perfil do novo profissional de mídia, em meio a um cenário de transformação, também foi abordado. 

Para 70% dos participantes, hoje está profissional é híbrido, o que não quer dizer que tenha que ser especialista em todas as áreas técnicas.

Entre os entrevistados, 91,4% concordam que o profissional de mídia precisa ser cada vez mais multidisciplinar para que possa ser relevante no cenário atual. “A capacitação, vista como despesa e não investimento, tem de ser obrigatoriedade. Não se pode descartar profissionais que tem senioridade, experiência, e conseguem trazer inputs muito importantes porque não dominam plataformas tecnológicas que mudam em seis meses”, observa Fátima. 

Em sua visão, é essencial ar condições a este profissional de se atualizar.

O estudo mostrou ainda que, para 72% dos entrevistados este profissional precisa ter um perfil mais analítico e crítico e menos burocrático; 64% avaliam que ele precisa ser um bom negociador no contexto dos projetos e 64% disseram que eles necessitam estar articulados dentro da própria agência. 

“Transitando bem entre áreas, tomando à frente a operação, entendendo o que cada um no time está fazendo. É algo maior que liderança pois os processos são colaborativos”, pontua a conselheira do Grupo de Mídia do Rio.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Como as novas gerações consomem notícias



Como as novas gerações consomem notícias

Fonte: Meio & Mensagem

As novas gerações consomem informações jornalísticas pelo celular, preferencialmente pelas redes sociais e não está disposta a pagar para ter acesso a conteúdo informativo.



Esses são alguns dos principais dados extraídos da pesquisa “A próxima fronteira da mídia”, realizada pela Comscore para mapear as diferenças dos hábitos de consumo entre as gerações X (pessoas de 40 a 60 anos), millennial ou Y (pessoas de 25 a 40 anos) e Z (pessoas com menos de 25 anos).

Um dos principais movimentos que a pesquisa detectou é a troca do desktop para o mobile na hora de consumir notícias.
Essa migração já é superior a 50% para o consumo da maioria dos diferentes segmentos de notícias (esportes, entretenimento, política, etc).

A pesquisa também apontou que a maior parte dos jovens da geração Z (66%) tende a ler as notícias de forma rápida e superficial.
O comportamento é bem diferente da geração X, em que a maioria (53%) gosta de se dedicar mais à leitura para compreender todo o conteúdo, sobretudo em relação às notícias de caráter global, nacional e regional.

Embora sejam mais adeptos ao uso do celular e consumo de novas mídias, as novas gerações ainda confiam na TV como uma fonte de consumo de conteúdo jornalístico. Cerca de 80% da geração Z, por exemplo, declarou que acompanha os telejornais matinais. Entre os millennials, esse índice é de 77% e, na geração X, de 79%.

Outro ponto da pesquisa interessante para os produtores de conteúdo é a baixa disposição dos jovens em, espontaneamente, pagar para ter acesso a um conteúdo informativo premium.

As três gerações, a maioria das pessoas é contra pagar para acessar conteúdos: (85% na geração Z; 82% entre os millennials e 87% na geração X).

A disposição em pagar, no entanto, começa a aparecer quando essas pessoas identificam que aquele conteúdo irá trazer informações muito relevantes ou, então, irá proporcionar entretenimento. Entre os conteúdos considerados relevantes por boa parte dos pesquisados estão o New York Times, The Wall Street Journal, Business Insider, Netflix e Spotify.

A maior diferença entre as três gerações foi observada em relação ao uso das redes sociais para consumir conteúdo informativo. A geração Z é a única em que a maioria das pessoas (55%) usa as redes sociais (Facebook, Twitter, etc) como principal fonte de informação. Já entre os millennials, o índice é de 40%.

A geração que menos usa as redes sociais como primeira fonte de consulta de informação é a X (apenas 25% declararam o hábito).