Como as novas gerações
consomem notícias
Fonte: Meio &
Mensagem
As novas gerações consomem informações jornalísticas pelo
celular, preferencialmente pelas redes sociais e não está disposta a pagar para
ter acesso a conteúdo informativo.
Esses são alguns dos principais dados extraídos da pesquisa
“A próxima fronteira da mídia”, realizada pela Comscore para mapear as
diferenças dos hábitos de consumo entre as gerações X (pessoas de 40 a 60 anos), millennial ou Y (pessoas de 25 a 40 anos)
e Z (pessoas com menos de 25 anos).
Um dos principais movimentos que a pesquisa detectou é a
troca do desktop para o mobile na
hora de consumir notícias.
Essa migração já é superior a 50% para o consumo da maioria
dos diferentes segmentos de notícias (esportes, entretenimento, política, etc).
A pesquisa também apontou que a maior parte dos jovens da
geração Z (66%) tende a ler as notícias de forma rápida e superficial.
O comportamento é bem diferente da geração X, em que a
maioria (53%) gosta de se dedicar mais à leitura para compreender todo o
conteúdo, sobretudo em relação às notícias de caráter global, nacional e
regional.
Embora sejam mais adeptos ao uso do celular e consumo de
novas mídias, as novas gerações ainda confiam na TV como uma fonte de consumo
de conteúdo jornalístico. Cerca de 80% da geração Z, por exemplo, declarou que
acompanha os telejornais matinais. Entre os millennials, esse índice é de 77%
e, na geração X, de 79%.
Outro ponto da pesquisa interessante para os produtores de
conteúdo é a baixa disposição dos jovens em, espontaneamente, pagar para ter
acesso a um conteúdo informativo premium.
As três gerações, a
maioria das pessoas é contra pagar para acessar conteúdos: (85% na geração Z;
82% entre os millennials e 87% na geração X).
A disposição em pagar, no entanto, começa a aparecer quando
essas pessoas identificam que aquele conteúdo irá trazer informações muito
relevantes ou, então, irá proporcionar entretenimento. Entre os conteúdos
considerados relevantes por boa parte dos pesquisados estão o New York Times,
The Wall Street Journal, Business Insider, Netflix e Spotify.
A maior diferença entre as três
gerações foi observada em relação ao uso das redes sociais para consumir
conteúdo informativo. A geração Z é a única em que a maioria das pessoas (55%)
usa as redes sociais (Facebook, Twitter, etc) como principal fonte de
informação. Já entre os millennials, o índice é de 40%.
A geração que menos usa as redes
sociais como primeira fonte de consulta de informação é a X (apenas 25%
declararam o hábito).