segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Cinco dos maiores erros de Steve Jobs


Cinco dos maiores erros de Steve Jobs
Five of Steve Jobs's Biggest Mistakes 

De Peter Sims com tradução livre de Sérgio Duarte

É um grande desserviço a todos, especialmente aos jovens, que as histórias que muitas vezes ouvimos sobre os empresários mais bem-sucedidos pareçam tão fáceis.

A verdade é exatamente o oposto, mesmo para histórias visionários criativos de sucesso como  Mark Zuckerberg, Jack Dorsey, Howard Schultz, Wendy Kopp, e até mesmo os trabalhos do lendário Steve Jobs.

Como em qualquer processo criativo, qualquer empresário que queira inventar, inovar ou criar deve estar disposto a ser imperfeito e cometer erros, a fim de aprender o que funciona e o que não funciona.

Foram longos anos para Dorsey na experimentação do que finalmente se tornou o Twitter.

Com um orçamento bem apertado logo depois de se formar na faculdade, Wendy Kopp começou o Teach for America, inicialmente como uma conferência.

E, Howard Schultz, enquanto teve a clarividência de reconhecer que os americanos precisavam de uma experiência com o jeito de tomar café como o europeu, falhou em sua primeira tentativa.

Como escrito em meu livro: Little Bets (Apostas Pequenas), quando ele abriu a Starbuck em Seattle, em 1986 houve música do tipo ópera nas lojas sem parar de tocar, menus em italiano, e não havia cadeiras.

Como o próprio Schultz reconhece, ele e seus colegas cometeram "uma série de erros" para descobrir o que se tornaria o Starbucks que conhecemos hoje.

Apesar do que pode ter lido até agora, com Steve Jobs não foi diferente.

Aqui estão os cinco maiores erros de Jobs.
Todos que a história mostra que ele finalmente aprendeu com seus próprios erros.

1. A contratação de John Sculley como CEO da Apple.
Sentindo que precisava de um parceiro experiente na área operacional e de marketing, na época com  29 anos de idade, Jobs atraiu Sculley  (na Pepsi) para a Apple com a seguinte pergunta: "Você quer vender água com açúcar para o resto de sua vida ou você quer vir comigo e mudar o mundo?
"Sculley, mordeu a isca e em dois anos, tinha organizado uma campanha na Apple para demitir o próprio Steve Jobs...”
Certamente a contratação de Sculley foi um grande erro.

2. Acreditando que a Pixar seria uma empresa de hardware grande.
Quando Jobs foi o comprador no último lance 1986, quando George Lucas teve que vender a Pixar (por US $ 10 milhões), ele nunca esperaria que a companhia daria dinheiro com filmes de animação.

Em vez disso, o historiador David Price descreveu em seu excelente livro O Toque da Pixar, que Jobs acreditava que a Pixar ia ser a próxima grande empresa de hardware e não de filmes.

Nem mesmo um visionário como Steve Jobs poderia prever o que se aconteceria na Pixar.

Houve grande crédito, quando ele apoiou fundadores Ed Catmull e John Lasseter a  prosseguir no sonho de produzir um longa-metragem de animação digital. Jobs a capacidade de ambos fazerem apostas em filmes curtos, a fim de aprender como, para em um momento oportuno produzir um filme longa-metragem como Toy Story.

3. Não sabendo o mercado certo para o computador NeXT.
Embora Jobs tentasse girar a tela do computador NeXT como um sucesso definitivo, quando os ativos foram vendidos para a Apple, em 1996, por US $ 429 milhões, poucos no Vale do Silício concordaram.

A empresa lutava desde o início para encontrar os mercados certos para clientes certos.

Se você ainda não viu o vídeo sobre trabalhos que descrevem a visão de clientes que vem, você deve vê-lo no YouTube. Nele Jobs estava confuso.

No You Tube, ele dizia: "Nós tivemos, historicamente, um momento muito difícil como foi para descobrir exatamente quem é o nosso cliente, e eu gostaria de mostrar o porquê."

4. O lançamento de numerosos produtos errados (O Apple Lisa; Macintosh TV; A Apple III; O PowerMac G4 Cube).
Steve Jobs foi brilhante sobre o entendimento acerca de como os vetores de tecnologia foram evoluindo, mas mesmo assim, ele errou regiamente, e muitas vezes.

A lição que eu levo destes produtos extintos é que as pessoas vão esquecer tão cedo que você estava errado em apostas menores, desde que você faça grandes apostas de forma eminente (no caso de Jobs como: iPod, iPhone, iPad, etc ).

O próprio Jobs foi sozinho, considerado um grupo de pesquisa de mercado dentro da Apple, que trazia consigo um grande risco...

Todavia, deve-se notar que a sua média de acertos era melhor ao longo do tempo (o que não é nenhuma surpresa para aqueles que estudam os benefícios do desenvolvimento de fortes músculos criativos quando se faz a prática de um exercício físico, por exemplo).

5. Tentou vender Pixar numerosas vezes.
Ao final de 1980, depois de possuir a Pixar por quatro ou cinco anos, Jobs tentou em várias ocasiões vender a empresa, apenas para pagar o seu investimento de cerca de US $ 50 milhões.
Ele comprou a Pixar através de vários parceiros estratégicos e empresas. Mas não houve nenhum comprador em potencial. Ele eventualmente projetava a venda da Pixar à Disney por US $ 7,4 bilhões em 2006.

A lição, ao que parece, é bastante simples: Até mesmo os visionários de grandes negócios e personalidades do nosso tempo, muitas vezes falham e tem contratempos.

A imperfeição é parte de qualquer processo criativo e de vida, mas por alguma razão vivemos em uma cultura que se tem um medo paralisante do fracasso, o que impede a ação e busca da perfeição, ou seja, do aprimoramento.

Isto nos leva a um único estado que incapacita a mente, na tentativa de ser mais criativo, inventivo ou realizador.

O antídoto é tentar uma pequena experiência, uma onde qualquer perda potencial é entendida e que se possa pagar por ela.

Em suma, a revolução nos negócios será pela capacidade de improvisação.

Peter Sims é um escritor de gestão e empresário. Ele é o autor de apostas pequenos: “Como idéias inovadoras emergem de pequenas descobertas” e co-autor, com Bill George, de “True North: Descubra a sua liderança autêntica”. 

domingo, 17 de fevereiro de 2013

As 15 Tendências para 2013 nos Negócios - Parte 2


O livro 15 Marketing Trends in 2013 é o número um em Marketing Research.


Na semana passada publiquei as primeiras tendências para 2013 segundo Rohit Bhargaya. 

Algumas tendências, acredito, já estão acontecendo no Brasil.

Segue a segunda parte do estudo.


8. Backstorytelling - Estórias escondidas e não contadas
Qual é a tendência? 
Marcas e empresas têm estórias escondidas em sua história. Toda companhia tem pessoas de sucesso no seu histórico com estórias para contar para a sociedade. Isto inspira a paixão e conexão com os consumidores. As empresas tenderão a retirar estes testemunhos para fora dos muros das empresas.

9.Social Visualization  Visualização social
Qual é a tendência?
A visualização é fundamental para os negócios nas redes sociais. As empresas precisarão deixar as pessoas visualizarem seus perfis e ter uma conversação on-line com os clientes. 

10. Healthy Content- Riqueza de conteúdo
Qual é a tendência? 
 Conteúdo ricos nas páginas das empresas com o propósito de responder as demandas dos clientes latentes através de informação qualificada. Nada da famosa página de perguntas e respostas (Q&A). Principalmente nos sítios da área de saúde...

11.Degree-free Learning Passo a frente na educação via Web
Qual é a tendência? 
Cresce melhoria nos sites educacionais com ajustes na qualidade do material a ser apresentado para os alunos. Melhorias nos aspectos visuais e interatividade para estudantes entre 18 e 24 anos de idade.

12.Friend-Sourced Travel - Fonte amigável de viagem
Qual é a tendência? 
Seus amigos substituiram os agentes de viagem com recomendações diretas pela web, o que vai afetar os negócios do turismo.

13. MicroInnovation - microinovação
Qual é a tendência? 
Em um mundo de inovação para grandes idéias, a tendência será para pequenas soluções práticas nas empresas, que causarão impacto imediato nos negócios com saber quando um pneu do carro está na hora de ser calibrado, por exemplo. 

14.Hyper-Local Commerce - Hiper comércio Local 
Qual é a tendência? 
Investimento nos negócios locais com o auxílio da internet. Empresas próximas aos clientes terão todo o suporte técnico, inclusive na localização de vendedores com as soluções necessárias para cada pessoa. Uma força para os pequenos empresários. No livro o autor, cita o brasileiro Peixe Urbano pelas oportunidades aos pequenos e médios empresários através da estratégia de compras coletivas


15.Heroic Desing - Desenho heróico
Qual é a tendência?
Valorização do design, inclusive pelas empresas governamentais e afins, em termos do desenvolvimento de aspectos visuais nas campanhas de comunicação para maior visibilidade.

E aí? Concordou ? 





segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

As 15 Tendências para 2013 nos Negócios - Parte 1

O livro 15 Marketing Trends in 2013 é o número um em Marketing Research.


Conheça a obra de Rohit Bhargaya (saiba mais sobre el em http://www.rohitbhargava.com/2012/12/15-marketing-trends-to-watch-in-2013-free-ebook.html) e faça um download das teses do autor.

Segundo Bhargaya 15 serão as tendência para este ano.
Ei-las:

1. Shoptimization - Otimização no processo de compra.

Qual é a tendência?
Os consumidores estarão mais consciente sobre o que compram, aonde e como gastam o dinheiro. Logo , o processo de vendas não pode ser complexo e complicado pelo vendedor na web.

2. Partnership Publishing - Parceria em publicações
Qual é a tendência?
Que autores produzam conteúdo juntos on-line, diferente do modelo de produção de textos tradicional, promovendo-se a comunhão de diferentes formas de escrever e contribuir sobre um determinado tema.

3. Human Banking - Humanização nas relações com os bancos
Qual é a tendência?
Após a negatividade da imagem do setor bancário, os bancos serão obrigados a tratar de questões humanas de seus clientes mudando a forma de comunicação.

4. MeFunding - Investimento nas pessoas
Qual é a tendência?
Depois da tendência na web de ajudar as pessoas a abrirem empresas, a tendência será a de ajudar as pessoas em projetos pessoais como tratamentos de saúde, velejadores que darão volta ao mundo entre outros.

5. Powered by Women - Comandado pelas Mulheres
Qual é a tendência?
Mulheres e homens são diferentes! As mulheres são melhores no mundo corporativo. E os homens tem que entender esta é a tendência de liderança no futuro

6.Method Consulting - Sistema de consultoria
Qual é a tendência?
Empresários de sucesso terão a oportunidade de dar consultoria sobre seus métodos de negócios para ajudar a melhorar a perfomance de outras empresas

7. Precious Print - Impressão preciosa
Qual é a tendência?
Mesmo com a cultura digital, haverá uma valorização do material gráfico. Mesmo com a tendência da digitalização de livros e textos, um bom material gráfico será produto valorizado com exemplares de livros com capas bem produzidas, e também vistosos cartões de visita.

Continua no próximo post...

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

As TOP 3 tendências de marketing para 2013


As Top 3 tendências de marketing para 2013.

Estamos no início de mais um ano, e todo mundo dá sua opinião sobre as tendências para 2013.

Comprei o livro 15 Marketing Trends in 2013 de autoria de Rohit Bhargava.
Ele é membro fundador do grupo 360 Digital da Ogilvy onde liderou estratégias de marketing para clientes como Intel, Pepsi, Lenovo, Seiko, Unilever entre outras grandes contas. ~Em breve vou publicar as conclusões deste livro, disponível na www.amazon. com.

Aproveite o texto de Martha Gabriel sobre o tema. Boa leitura !

Especialista mundial em marketing digital, Martha Gabriel, comenta as três principais megatendências do marketing para 2013.

Fonte: HSM Management 

Quando um ciclo se encerra, é natural avaliarmos os resultados que obtivemos e nos prepararmos para o ciclo seguinte, que se inicia.
 
É assim todo ano e agora não poderia ser diferente.
 
O que 2013 nos reserva?
 
Segundo Ray Kurzweil –futurista, inventor e autor de best-sellers–, estamos vivendo a Era do Crescimento Exponencial e, portanto, a velocidade de transformações que temos experimentado nesses 12 primeiros anos do Século XXI tende a continuar vertiginosa.

No entanto, apesar de as transformações tecnológicas que nos cercam serem muito rápidas, as megatendências da última década permanecem as mesmas em 2013 –o que tem variado de ano para ano é o quanto cada uma dessas tendências se dissemina e se torna mais imediata.
 
Por exemplo, a realidade aumentada e o uso de mobile tags (QRcodes) têm sido tendências há anos.
 
No entanto, podemos dizer que 2012 foi o ano em que os QRcodes se firmaram enquanto a realidade aumentada ainda não se tornou mainstream, ainda não está em voga.

Assim, não temos grandes novidades para 2013 em termos de megatendências, mas estamos na iminência da consolidação de diversas delas.

Assim, meu objetivo, aqui, é trazer as três principais tendências de marketing para 2013, ou seja, aquelas que acredito impactarão mais rapidamente o mercado nesse ano e que, portanto, as empresas devem prestar mais atenção.

1. Mobile:
 
Apesar de o mobile ser tendência já há quase uma década e ter se disseminado amplamente em 2012, a maior parte das empresas ainda não está investindo em mobile –tanto no que se refere aos seus sites quanto aos investimentos de mídia.

 No entanto, as pessoas “já são mobile”.
 
Temos testemunhado uma epidemia de mobilidade por meio da popularização dos smartphones e tablets; as estatísticas apontam que em 2014 o acesso mobile ultrapassará o acesso desktop à internet; estudos mostram que os smartphones estão se tornando cada vez mais parte de nós, extensão dos nossos corpos, e que isso tudo tem transformado o comportamento das pessoas virtualmente em todas as áreas de suas vidas –relacionamento, educação, entretenimento, compras etc.
 
A navegação em multitelas já é um fenômeno que está revolucionando a TV e demais mídias tradicionais.

Pois bem, cada vez mais as pessoas chegarão aos nossos produtos, marcas e empresas por meio do mobile.
Você tem um site móvel que oferece boas experiências para o seu público?
 
O mobile –mídia paga, ganha e própria– deveria ser prioridade nas empresas em 2013.

 2. Sustentabilidade
 
Sem dúvida, sustentabilidade tem sido tendência também há mais de uma década e não é novidade.

No entanto, conforme a população do planeta cresce, novos desafios em sustentabilidade surgem e, enquanto não resolvermos essa equação, sustentabilidade continuará entre as principais tendências de todas as áreas do conhecimento.

 Ações de consumo colaborativo e economia de felicidade são exemplos de tendências associadas a sustentabilidade, que estão intimamente relacionadas a marketing, e que podem e devem ser incluídas nas ações de 2013 para o bem das empresas e de todos.

 3. Transmedia storytelling

 Vivemos uma era da comunicação fragmentada e sobrecarga informacional de forma que ninguém mais consegue forçar um indivíduo a prestar atenção ao que não for relevante para ele.
 
A atenção das pessoas se tornou o principal e mais valioso ativo de marketing das empresas.

Nesse contexto, uma das maneiras mais eficientes de chamar a atenção das pessoas e causar engajamento é por meio de alinhamento de valores compartilhados, embutindo nossos produtos e marcas em histórias que transportam esses valores.
 
Por isso, transmedia storytelling desponta como uma das principais ferramentas de marketing, tornando-se uma das tendências mais imediatas.
Como já dizia Platão, “quem conta as histórias controla o mundo”.

Apesar dessas tendências serem as três mais iminentes para ações de marketing, devemos também ficar constantemente de olho em todas as megatendências que vêm se delineando ao longo da última década (cloud computing, big-data, gamefication, social everything, realidade aumentada, internet das coisas, vídeo, interfaces gestuais etc.), tanto no que se refere a tecnologia quanto a impactos no comportamento do consumidor.
 
Como tempo e dinheiro são recursos limitados para qualquer empresa, a inteligência consiste em estar antenado para escolher em quais tendências investir no momento certo.

 
*Martha Gabriel é pesquisadora, professora e coordenadora do MBA em Marketing da HSM Educação. É palestrante internacional premiada, autora de quatro livros, incluindo o best-seller Marketing na Era Digital (Ed. Novatec).