sábado, 27 de abril de 2013

Sete dicas de entrega a serem usadas no Twitter por profissionais de Marketing

Sete dicas de entrega a serem usadas no Twitter por profissionais de Marketing

Seven Takeaways for Marketers Using Twitter
Por Ernan Roman com tradução livre de Sérgio Duarte

Ernan Roman é reconhecido por seu trabalho sobre o estudo da inovação nas experiências dos consumidores e foi levado ao Hall da Fama de Marketing devido a criação de três metodologias transformacionais: Voice of Customer Relationship Research, Integrated Direct Marketing, and Opt-in Marketing. Aqui estão as sete dicas do autor sobre como utilizar o Twitter. Leia e reflita

Primeira
Conhecer seu público-alvo proporciona uma compreensão fundamental de como ele vai reagir a sua forma de abordagem a um determina assunto.

A pesquisa da Voz do Consumidor (Voice of Customer)  por uma empresa nos lembra em ter a atenção voltada para o foco na experiência do cliente em todos os canais de comunicação.

Avalie isto com algumas das muitas ferramentas de mídia sociais (de monitoramento) para manter se conhecedor do que o seu público-alvo está falando.

Segunda
Torne-se um fornecedor de notícias em seu mercado.

Anuncie tópicos de interesse jornalístico no Twitter como uma forma de tendência antes de todos no seu segmento de negócio.

Terceira
Empresas como aceleradoras em mídias sociais e de conteúdo como a ConvinceandConvert.com (que trabalha com as principais empresas americanas e agências de comunicação para tomar as suas mídias sociais e marketing de conteúdo otimizado) explica:
"É por isso que é tão importante para a sua equipe em mídia sociais, que nas linhas de frente hajam pessoas, que não apenas tenham paixão extraordinária por sua empresa, mas que também utilizem a experiência e julgamento para minimizar o atraso de resposta a um cliente".
(note que é fundamental saber procurar, quando é necessário contratar de um gerente de mídia social).

Quarta
Um  evento de mídia e sua empresa não devem estar ter relação para seu público-alvo. Embora, você deva adicionar valor para uma conversa com seu cliente. Esse valor deve dar um entrelaço da sua marca com o consumidor.

Quinta
Mensagens comunicativas com a intenção de interagir.

(Não se trata sobre a venda).

Richard Robins aconselha: "Os clientes querem ser acolhidos, e não alvejados” (com a exceção de alguma "paixão" por marcas, cujos clientes esperam por quaisquer novidades nos produtos, os clientes não se importam em grande parte sobre os nossos produtos.... logo se houve importância, as empresas não teriam que pagar R $ 4 milhões em anúncios para chegar até nós: consumidores.) "

Sexta
Aprenda com os erros importantes cometidos durante o seu passado (como no ano passado...).
Fique em dia com os acontecimentos e entenda porque um determinado assunto é uma tendência, já que a principal coisa que você quer é ganhar a atenção em uma rede social.

Sétima
Não espere que todas as ações em Tempo Real (real time) deem certo. Assim como nas disciplinas de marketing, não esqueça que tudo é para ser testado e medido.

domingo, 21 de abril de 2013

O Marketing Estratégico e previsões


O Marketing Estratégico e previsões


Adaptado de KOTLER, Philip.Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados.
São Paulo: Futura, 1999, 4ª edição

À medida que o mundo gira em direção ao próximo milênio, tanto as pessoas quanto as empresas ficam imaginando o que os espera. A preocupação não é só o falto de haver mudanças, mas sim a velocidade acelerada dessas mudanças.

Nem sempre as empresas percebem que seus mercados estão sempre mudando.

A estratégia utilizada no ano anterior que foi completamente vitoriosa pode ser hoje, o caminho mais certo para o fracasso.

À medida que o ritmo de mudanças se acelera, as empresas não podem mais confiar em suas antigas práticas de negócios para manter a prosperidade.
Há dois tipos de empresas: aquelas que mudam e aquelas que desaparecem.

O atual panorama está sendo moldado por duas forças poderosas: tecnologia e globalização.

Vamos citar algumas práticas de mercado consideradas vitoriosas e famosas por Philip Kotler (1999):

Vencer pela qualidade superior

Todo mundo concorda que a qualidade sofrível é ruim para os negócios.

Os clientes que se zangam com a má qualidade e não voltam, e ainda falam mal da empresa. Mas e quando é vencer pele boa qualidade? Há quatro problemas aqui.

- Primeiro: qualidade tem muitos significados. Clientes diferentes dão importâncias a coisas diferentes e, portanto, uma garantia de qualidade sem definições adicionais não significa muito.

- Segundo: as pessoas normalmente não conseguem perceber a qualidade do produto simplesmente olhando para ele.

- Terceiro: a maioria das empresas, na maioria dos mercados, está se igualando em qualidade.

- Quarto: algumas empresas são conhecidas por terem a mais alta qualidade.

Vencer pelo melhor atendimento

Todos nós queremos bom atendimento.Mas os clientes o definem e diferentes formas. Todo o atendimento se desdobra em uma lista de atributos: velocidade, cordialidade, conhecimento, solução de problemas e assim por diante.

Cada pessoa atribui diferentes pesos a esses atributos de atendimento em diferentes momentos e contextos.

 Vencer devido aos preços mais baixos

A estratégia de baixo preço funcionou para várias empresas. Contudo, as líderes em preços baixos têm que tomar cuidado. Uma concorrente pode entrar no mercado com um preço mais baixo.

Uma certa medida de qualidade e atendimento também deve se fazer presente para que os clientes sintam que estão comparando com base no valor, e não apenas no preço.

Vencer devido a uma alta participação no mercado

As empresas líderes em participação no mercado ganham mais dinheiro do que suas concorrentes mais fracas. Elas desfrutam de economias de escala e maior reconhecimento de marca.

Há um “carro chefe”, e os clientes que estão comprando pela primeira vez o tipo de produto que oferecem sentem-se mais confiantes comprando delas.

Mas muitas das grandes líderes de vendas no mercado não são tão lucrativas.

Vencer devido à adaptação e à customização

Muitos compradores desejam que os fornecedores modifiquem seus produtos ou serviços para incorporar aspectos especiais de que necessitam.

Essas necessidades podem representar uma oportunidade para o vendedor. Entretanto, para muitos fornecedores, o custo de adaptar sua oferta a cada cliente pode ser muito alto.

A customização em massa tem funcionado para algumas empresas, porém para outras podem considerá-la uma estratégia não lucrativa.

Vencer mediante melhorias contínuas nos produtos

Melhorias contínuas nos produtos é uma estratégia sólida, especialmente se a empresa puder ser a líder nesse item. Mas nem todas as melhorias são valorizadas.

Alguns produtos atingem seu limite de melhorias possíveis e o aperfeiçoamento seguinte acaba não fazendo muita diferença.

Vencer devido à inovação no produto

Uma exortação freqüente é a de “inovar ou evaporar”. É verdade que algumas empresas altamente inovadoras, como Sony e a 3M, conseguiram lucros com os lucros substanciais com o lançamento de novidades fantásticas, mas a empresa média não mostrou grandes resultados com o lançamento de novos produtos. O dilema de uma empresa é que, se ela não lançar novos produtos, provavelmente “evaporará”; se os lançar, poderá perder muito dinheiro.

Vencer por entrar em mercados de alto crescimento

Mercados com altas taxas de crescimento, como os de aplicações de semicondutores, biotecnologia, robótica e telecomunicações, são atraentes.

Um problema adicional é que os produtos se tornam obsoletos com demasiada rapidez nesses setores de alto crescimento, e as empresas têm que investir constantemente para se manter atualizadas. Elas mal começam a ter lucro com o último produto e já está na hora de investir no desenvolvimento de seu substituto.

Vencer superando as expectativas do cliente

Um dos clichês mais populares em marketing, hoje, é dizer que uma empresa vitoriosa é aquela que está sempre superando a expectativa dos clientes.

Atender às expectativas do cliente irá apenas satisfazer os clientes; excedê-las irá encantá-los.

Clientes maravilhados com um fornecedor têm muito mais probabilidade de continuar clientes.

O problema é que quando as expectativas de um cliente são superadas, ele as eleva da próxima vez. No final, a empresa acaba tendo que se conformar em simplesmente atender às expectativas mais recentes.

Cada empresa deve definir quais desses muitos desejos de seus clientes ela pode atender.

É óbvio que não existe um único caminho de marketing para o enriquecimento. Não basta fazer a maioria das coisas um pouco melhor que seus concorrentes.

Ser operacionalmente excelente não é o mesmo que ter uma estratégia robusta.

A excelência operacional pode ajudar a empresa a vencer por certo tempo, mas outras empresas irão logo alcançá-la ou superá-la.

Mas essas estratégias novas e bem-sucedidas não são copiadas com rapidez, acabando por se tornarem comuns?
- Sim, os imitadores vêm em seguida. Entretanto, uma coisa é copiar alguns de uma nova estratégia e outra bem diferente é copiar todos os aspectos da arquitetura estratégica.

As grandes estratégias consistem em uma configuração singular de muitas atividades de reforço que dificultam a imitação pura e simples.

Kotler mostra na sua concepção algumas previsões para o Marketing para o ano de 2005 em Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados:

a) A intermediação de atacadistas e varejistas sofreu uma redução considerável, devido ao comércio eletrônico. Virtualmente todos os produtos estão agora disponíveis sem que seja necessário ir à loja!

O cliente pode acessar as imagens de qualquer produto na Internet, ler as especificações, pesquisar o melhor preço e as melhores condições entre os fornecedores on-line, dar um clique no pedido e fazer o pagamento via Internet.

b) Desapareceram os onerosos catálogos impressos.

c) Os lojistas de varejo viram o fluxo de clientes diminuir muito em seus estabelecimentos. Como resposta, mais varejistas-empreendedores estão instalando cinemas e outras formas de lazer em seus estabelecimentos comerciais. Muitas livrarias, minimercados, supermercados e lojas de roupas agora incluem uma lanchonete e abrem espaço para pequenos shows e palestras. Essencialmente, essas lojas estão oferecendo uma “experiência”, em vez de uma variedade de produtos.
d) A maioria das empresas agora terceiriza mais de 60 por cento de suas atividades e necessidades. Algumas terceirizam cem por cento, tornando-se empresas virtuais com patrimônio muito reduzido e, portanto, com índices de retorno extraordinários.

e) A propaganda na TV diminuiu sensivelmente devido à existência de 500 canais diferentes.

f) Os jornais e revistas impressos também diminuíram em número.  Por outro lado, os profissionais de marketing podem agora alcançar com mais eficácia seus mercados-alvo, anunciando em revistas e grupos de discussão especializados.

Leia mais em: As 15 Tendências para 2013 nos Negócios de Rohit Bhargava 1 e 2 (disponível em www.slduarte.rg.com.br – arquivo 11 e 18 de fevereiro de 2013)

domingo, 14 de abril de 2013

Rádio continua sendo um dos veículos de mídia mais usados no mundo

Rádio continua sendo um dos veículos de mídiamais usados no mundo




  Fonte:  AdNews e Abert

A KPMG International realizou uma pesquisa, intitulada Debate Digital 2013 – Emergência do consumidor digital multitarefas, onde constatou que os consumidores estão utilizando seu tempo e seus recursos financeiros com meios de comunicação em todos os formatos e também serviu para traçar um raio-x do consumo de mídias on-line e off-line. 

O levantamento apontou que o brasileiro passa mais tempo ouvindo rádio do que assistindo televisão e que as mídias tradicionais ainda estão na preferência da maioria dos pesquisados.

Tendo como um de seus recortes os dados sobre o Brasil, a pesquisa ainda abrange outros oito países, e mostrou uma curiosidade. 

O brasileiro foi quem teve o maior gasto com mídia tradicional, registrando uma média de US$ 15 por mês (contra US$ 12 da média de EUA e Canadá), e se destacando principalmente na compra de livros e videogames (mídias físicas). Quando o assunto é gasto com mídia digital, o Brasil ficou em segundo lugar, atrás da China, e com um valor muito inferior ao utilizado nos meios tradicionais, de US$ 6 ao mês.

A pesquisa apontou ainda oito itens mais utilizados em mídia tradicional. 

Nos nove países pesquisados, a TV ainda é o meio mais popular, seguido pelo rádio e, em terceiro lugar, impressos como jornais e revistas. 

O Brasil apareceu como o país em que a população gasta menos tempo assistindo televisão e o que mais ouve rádio. Com relação às mídias on-line, todos os países mantiveram quase a mesma média de tempo gasto, com destaque para o Brasil que lidera o acesso a redes sociais e notícias.

"As mudanças do mundo digital tiveram um impacto enorme sobre como nós costumamos consumir publicações, músicas e jornais. Mas ainda estamos no início do processo de transição para a disponibilidade digital a qualquer hora e em qualquer lugar em todos os setores da mídia", afirma Manuel Fernandes, líder do segmento de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações da KPMG no Brasil.

A experiência da "segunda tela" tem permitido que as pessoas interajam com vários aparelhos ligados ao mesmo tempo, muitas vezes assistindo TV enquanto realizam outras tarefas, como navegar na internet em um tablet ou smartphone. 

A pesquisa ainda levantou dados para traçar o perfil desse usuário no Brasil. A atividade mais realizada pelos brasileiros foi ver TV e acessar a internet por motivos que excetuam navegar nas redes sociais, por meio de um PC ou laptop, com 57% dos apontamentos; em seguida vem ouvir rádio e acessar à internet por outros motivos que não interagir com redes sociais, a partir de um PC ou laptop, com 39%; e, em terceiro lugar, 37% assistem tevê ao acessar um site de rede social.
  
Esta informação foi divulgada pelo prof. Carlos Massaro ao Grupo de 
Pesquisa Rádio e Mídia Sonora da Sociedade Brasileira de Estudos 
Interdisciplinares da Comunicação - Intercom.

domingo, 7 de abril de 2013

O Dial infinito - 2013: Navegando em Plataformas Digitais


O Dial infinito - 2013: Navegando em Plataformas Digitais

The Infinite Dial 2013: Navigating Digital Platforms
Por Tom Webster com tradução livre de Sérgio Duarte

“Há uma constante presença de dispositivos os quais os consumidores podem ouvir rádio em qualquer lugar", segundo Bill Rose, vice-presidente sênior de Marketing da Arbitron.

"Com os smartphones, a maioria dos americanos agora têm computadores poderosos em seus bolsos, os quais irremediavelmente modificaram não somente o comportamento de escuta do meio fora de casa, mas o comportamento de compra também", acrescentou Tom Webster, vice-presidente de estratégia e marketing, Pesquisa de Edison.

A Arbitron é o instituto de pesquisa de maior prestígio nos Estados Unidos, fazendo pesquisa trimestrais para rádio e TV, principalmente, Tem em sua dimensão a mesma credibilidade do IBOPE no Brasil. A diferença para este instituto é que no caso brasileiro, as pesquisas são feitas todos os meses com resultados finais de audiência com base na média aritmética entre o mês pesquisado e os dois meses anteriores. Nos Estados Unidos, as pesquisas apresentam os resultados com base em sazonalidade (do tipo: primavera, verão, outono e inverno) em suas rodadas de averiguação dos mercados. Leia, sobre este fenômeno da convergência e adaptabilidade do meio Rádio as novas tecnologias.            

Um em cada três norte-americanos com idade entre 12 ou mais, hoje escuta todas as formas de rádio online semanalmente de acordo com a nova pesquisa nacional da Arbitron Inc. (NYSE: ARB) e a Pesquisa Edison - O Infinito Dial 2013: Navegando em Plataformas Digitais.

A audiência semanal de rádio on-line chega a uma estimativa de 86 milhões de ouvintes nos Estados Unidos afirma o novo estudo, que revela também que mais de metade dos norte-americanos possui, nos dias atuais, um aparelho do tipo: Smartphone.

A pesquisa, divulgada em 2 de abril de 2013, é o 21 º estudo em uma série começaram em 1998. Entre as descobertas do estudo destacam-se:

• 53% de todos os norte-americanos com  idade de 12 anos ou superior (cerca de 139 milhões de pessoas) possuem um smartphone e 75 % de americanos com idade entre 18 e 34 possuem também este dispositivo;

• Semanalmente os ouvintes de rádio online, segundo a pesquisa, escutam uma média de 11 horas 56 minutos por semana, acima das duas horas em relação aos níveis de escuta do ano passado (9 horas e 46 minutos em 2012), e quase o dobro do que a relatada em 2008 (6 horas 13 minutos ).
Durante o mesmo espaço de tempo, serviço Arbitron da RADAR indica que o meio rádio AM / FM aumentou para 243 milhões de ouvintes semanais, e tempo gasto ouvindo as frequências  continua cerca de duas horas por dia

• Mais de um em cada quatro americanos (27 %) acessa as redes sociais várias vezes por dia, em uma estimativa de 71 milhões de pessoas;

• Rádio AM / FM está "quase todas as vezes" ou "na maioria das vezes" nas audições em carro, sendo a opção de quase seis em cada dez adultos maiores de 18 anos;

Nos aparelhos automotivos nos automóveis, as emissoras AM / FM (são 58 % da preferência) superando o uso CD players (15 %), players portáteis digitais do tipo MP3 (11 %) e do rádio por satélite (10 %)- comum na América do Norte;

• (49 %) Das rádios AM / FM oferecem aos consumidores muito mais do que outros meios de comunicação. Elas estão presente no período de meia hora que antecede a chegada  a shopping centers dos consumidores; e as emissoras neste opção estão mais do que o dobro do número atingido pelo meio mais próximo meio: a publicidade em outdoors (com 21 %);

• 29% das pessoas possui um tablet, em comparação com 17 % de propriedade em 2012: um resultado superior aos 70 % do ano passado,

• Aproximadamente, quase a metade dos americanos (45 %) dizem que é importante conhecer e se manter atualizado com as novas músicas, sendo as emissoras de rádio AM / FM a principal fonte para a descoberta de lançamento musicais para 78 % dos entrevistados;

 Estamos atualmente vivendo os mais altos níveis da utilização de emissoras de rádio online semanalmente com o aumento de audição e força do rádio AM / FM através do uso do streaming (como exemplo, Por exemplo, se estamos no Brasil, podemos assistir e escutar Tvs e Rádios em outros países sem necessidade de sair do local, somente através de um computador ligado à internet);

Leia e baixe na íntegra a pesquisa em http://www.slideshare.net/sergioduarte1