terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Previsões 2013. Será que o guru acertou?


As Previsões em 2013? Será que foram concretizadas?

No início deste ano, começamos a escrever acerca das previsões de Rohit Bhargaya, uma das maiores autoridades no mundo sobre pesquisa de Marketing.

Vamos repetir os 15 tópicos do autor e analisar se realmente o guru foi coerente com suas previsões para o ano que passou...

Primeira previsão: Otimização no processo de compra (Shoptimization).
“Os consumidores estarão mais conscientes sobre o que compram, aonde e como gastam o dinheiro. Logo, o processo de vendas não pode ser complexo e complicado pelo vendedor na web”.

Segunda previsão: Parceria em publicações (Partnership Publishing)

“Que autores produziriam conteúdo juntos on-line, diferente do modelo de produção de textos tradicional, promovendo-se a comunhão de diferentes formas de escrever e contribuir sobre um determinado tema.

Terceira previsão: Humanização nas relações com os bancos (Human Banking)
“Após a negatividade da imagem do setor bancário, os bancos serão obrigados a tratar de questões humanas de seus clientes mudando a forma de comunicação”.

Quarta previsão: Investimento em pessoas (Me Funding)

“Depois da tendência na web de ajudar as pessoas a abrirem empresas, a tendência será a de ajudar as pessoas em projetos pessoais como tratamentos de saúde; patrocínios de atletas, velejadores em voltas ao mundo levando a marca das empresas; entre outros...”

Quinta previsão: Comandado pelas Mulheres (Powered by Women)

“Mulheres e homens são diferentes! As mulheres são melhores no mundo corporativo. E os homens têm que entender esta é a tendência de liderança no futuro...”

Continua...



As teses do autor estão disponíveis, desde janeiro, em http://www.rohitbhargava.com/2012/12/15-marketing-trends-to-watch-in-2013-free-ebook.html)

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Funcionários do Google Confessam as piores coisas sobre o trabalho

Funcionários do Google Confessam as piores coisas sobre o trabalho

Google Employees Confess The Worst Things About Working At Google


Por Jim Edwards com tradução livre de Sérgio Duarte

Um emprego no Google é o céu como carreira profissional, certo?

Como poderia uma atividade na maior e mais ambiciosa empresa de tecnologia do planeta, possivelmente, ser ruim?



Leia os tópicos postados no Quora (uma rede social sobre conhecimento, onde as pessoas abertamente trocam idéias - https://www.quora.com/), que está sendo usada por funcionários atuais e antigos do Google para repartir suas opiniões.

Leia as principais críticas:

a)    O Google não é mais uma startup. É uma grande, enorme corporação.

b)    Os engenheiros são arrogantes.

c)    Infelizmente, apesar da crença comum, acho que o nível médio de engenheiros do Google é medíocre. Com muita arrogância, também. Todo mundo acredita que são melhores que o seu vizinho. Portanto, é realmente difícil de discutir qualquer questão (a menos que seja com seu amigo que você está falando).

d)    Discussões objetivas são muito raras, já que todo mundo está em seu território, e não há interesse nas opiniões de outras pessoas.

O Google é tão grande que você não pode ter qualquer sucesso na empresa.

e)    "Eu trabalhei no Google por 3 anos e foi muito difícil sair, mas havia um fator importante que me ajudou a tomar a decisão: o impacto que eu jamais poderia ter sobre o negócio como um indivíduo.
Como se observa em muitas respostas, Google é uma máquina incrível que imprime dinheiro graças ao AdWords.

f)     Ao menos que você seja um engenheiro incrivelmente talentoso que conseguia criar algo novo, as chances são as mesmas que um simples um homem ou mulher tem  com uma lata de óleo de lubrificação a colocar nas engrenagens de uma máquina...E só…"

E continua:

A Média Gerência é medíocre.

g)    "Eu diria que há um implacável pensamento medíocre diário nos tipos de gestão do meio que focaliza em métricas com a exclusão de todos os outros fatores. Eles não querem balançar o barco, eles não sabem como inspirar sua força de trabalho, e eles confiam demais no nome Google e a própria reputação"

Google preocupa-se em entender o pessoal da engenharia, e não do design.

h)    "Não há o suficiente foco no produto e design visual. O que levou a muitos / produtos semi-sucedidos serem abortados como: Onda, Google Video, Buzz, Dodgeball, Orkut, Knol e Friend Connect. Provavelmente há muito foco em pura engenharia. "

As condições de trabalho ( o escritório da Google é muito pequeno).

i)      "... Se você tem que trabalhar em um dos quatro principais prédios do campus, você provavelmente vai ser extremamente apertado. Não é incomum ver 3 ou 4 funcionários em um único cubo, ou vários gerentes que compartilham um único escritório.

j)      Com todas a áreas abertas para comida, jogos, TV, palestras técnicas, etc, pode ser surpreendentemente difícil encontrar um lugar calmo e privado para pensar. "

Faça as coisas por escrito.
"Se você está no processo de obtenção de emprego com o Google, negocie duro, seja exigente, e certifique-se de ter tudo por escrito. Google faz muitas promessas vagas, e não entrega."



Leia mais em: http://www.businessinsider.com/google-employees-confess-the-worst-things-about-working-at-google-2013-11#ixzz2jhI6aDtj

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Você deve ouvir os seus clientes?

Você deve ouvir os seus clientes?

Tradução livre de Sérgio Duarte

A empresa que é orientada para o mercado, de acordo com a definição técnica, domina a arte de ouvir os clientes, entendendo suas necessidades e desenvolver produtos e serviços que atendam as necessidades dos consumidores.

Acreditando que este conceito gera vantagem competitiva, as empresas gastam bilhões de dólares em pesquisas de grupo de foco (focus group), pesquisas de campo com entrevistas e em mídias sociais.

A "voz do cliente" (“voice of consumer”) domina as decisões relacionadas a produtos, preços, embalagens, posição de produtos nas prateleiras de loja, promoções e posicionamento na mente do consumidor.

Mas a realidade é que as empresas estão tendo mais sucesso, não por serem sensíveis às preferências declaradas dos clientes, mas por definir o que os clientes estão procurando para moldar os "critérios de compra"
Por exemplo, quando perguntado sobre a pesquisa de mercado no desenvolvimento do iPad , Steve Jobs respondeu, de forma clássica: "Nenhum. Não é o trabalho dos consumidores para saber o que eles querem. E continuou: "E mesmo que os consumidores não sabem o que querem, perguntando-lhes pode não ser a melhor maneira de se descobrir”.

Outro exemplo é a loja de varejo no segmento de moda Zara, apelidada de Fast-fashion. Ela coloca apenas um pequeno número de produtos na prateleira por períodos relativamente curtos de tempo, assim a empresa está montada para atender ao comportamento real de compra do cliente, de forma rápida, colocando muitos produtos que voam fora da prateleira pelas vendas, fazendo uma análise rápida dos produtos com pouca saída.

De fato, os líderes de mercado hoje são aqueles que definem o que significa desempenho em suas respectivas categorias como a Volvo que se define pela segurança, moldando as expectativas dos clientes para os recursos de cintos de segurança nos carros com airbags para sistemas de proteção;  - a Nike, um outro exemplo, não físico, onde fez os clientes acreditam em si mesmos nas atividades esportivas.

Em suma, os compradores estão usando cada vez mais os critérios definidos pelas empresas. Não apenas para escolher uma marca, mas para dar sentido e se conectar com o que é proposto por elas ao mercado.



Niraj Dawar é professor de marketing da Ivey Business School, em Ontário. Ele é o autor de Mudando sua estratégia de produtos aos clientes (Harvard Business Review Press, 2013).

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Quando o marketing é a estratégia

Quando o marketing é a estratégia
When Marketing Is Strategy

Tradução livre de Sérgio Duarte por Niraj Dawar

Não é nenhum segredo que, em muitas indústrias hoje as atividades de “Upstream” (atividades na busca de material bruto, por ex. na indústria petroleira quando se antecede o refino) na otimização de compras, produção e logística estão sendo terceirizadas.

Enquanto que as atividades de “Downstream” (a parte logística, que compreende o transporte, distribuição e comercialização) visam reduzir custos e riscos dos clientes estão crescendo como responsáveis pela criação de valor e vantagem competitiva.
Por exemplo, considerando a compra de uma lata de Coca -Cola por um consumidor, em um supermercado ou armazém canadense , o preço é de cerca de 25 centavos de dólar por lata em um pacote de 24 unidades.

Entretanto, se o mesmo, encontrando-se em um parque em um dia quente de verão,  vai pagar dois dólares por uma lata gelada, vendida em uma geladeira – em máquina de venda automática (vending machine).
Essa diferença de preço é de 700%... Devido à conveniência!

Logo,há uma clara noção de valor para o consumidor que tem que se lembrar de comprar o pacote de 24 unidades com antecedência , e  gelar para carregar por conta própria (no Brasil já vemos isto nas praias devido ao abuso de preço na venda por ambulantes...principalmente na venda de cervejas- grifo nosso).

Atividades de Downstream como a entrega de um produto em específicas circunstâncias, estão cada vez mais em alta, em razão dos consumidores escolherem uma marca em detrimento de outra e, isto tem fornecido a base para a fidelização de clientes, por algumas empresas.

Estes consumidores respondem atualmente por uma grande parcela dos custos das empresas, e para colocá-los no centro dos negócios, a maioria das empresas tem feito grandes esforços.

No entanto, a estratégia de negócios continua a ser impulsionada, ainda, pelo fantasma da Revolução Industrial. E as fábricas ser costumavam a ter as principais fontes de vantagem competitiva de maneira fechada, ainda organizadas em torno da produção e seus produtos, pois o sucesso é medido em termos de unidades vendidas.

Atividades relacionadas à produção são ajustadas para maximizar a produção: os gerentes que adotam a eficiência são promovidos. Mas, e o cliente?

A questão estratégica que impulsiona os negócios de hoje não é "O que mais podemos fazer?", mas : “O que mais podemos fazer por nossos clientes?"

Clientes, e não o mercado ou o produto, estão no centro do negócio.

Este novo centro de gravidade exige um repensar na estratégia.

Primeiramente, a vantagem competitiva agora está fora da empresa (ela é acumulativa,pois em vem da erosão ao longo do tempo com a concorrência forte, ela cresce com experiência e conhecimento).

Em segundo lugar, é a maneira como competir com as mudanças ao longo do tempo. Na se pensa mais em ter o melhor produto, já que o foco da empresa está nas necessidades dos clientes e sua posição em relação aos seus critérios de compra.

Isto promove uma palavra a dizer na forma como o mercado percebe a sua oferta e com quem competir.

Em terceiro lugar, o ritmo e a evolução dos mercados estão agora deslocando os critérios de compra dos clientes e não por melhorias em produtos ou tecnologia, como se achava.


Na semana que vem vamos falar como as atividades de Downstream (transporte, distribuição e comercialização) estão movimentando as estratégias de marketing atuais.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Gente criativa diz: não

Gente criativa diz: não
Creative People Say No

 Tradução livre de Sérgio Duarte com adaptações

Um professor de psicologia escreveu uma vez a famosos criativos pedindo-lhes para serem entrevistados para um livro que estava escrevendo.

Uma das coisas mais interessantes sobre o seu projeto foi quantos disseram "não". Pois, com certa dificuldade, o professor entrou em contato com 275 pessoas criativas.
Um terço deles disse "não". A razão foi a falta de tempo.

Criar consomeÉ o dia todo, todos os dias.

Feito um pedido a já György Ligeti (compositor judeu húngaro, um dos mais notáveis compositores de música erudita do século XX) considerado criativo e ocupado, pelo professor, a resposta do músico foi: “não há tempo para ajudar neste estudo...  (e ele acrescentou que não poderia responder o pedido por carta por estar – desesperadamente - a terminar um concerto para violino, para a próxima estação). "

O traço comum que une os criadores é a forma como eles gastam seu tempo.

Não importa o que você lê, não importa o que eles afirmam, quase todos os criadores gastam quase todo o seu tempo no trabalho de criação.

Dizer "não" tem mais poder criativo do que as idéias, os conhecimentos e os talentos combinados.

A matemática do tempo é simples: você tem menos do que você pensa e precisa mais do que você sabe.

Nós não somos ensinados a dizer "não".

Não somos ensinados para não dizer "não". "Não" é rude. "Não" é uma rejeição, uma refutação, um ato menor de violência verbal.

Já os criativos não se perguntam quanto tempo leva algo, mas quanto custa criação.

Em uma entrevista, pedido de resposta a uma carta, uma ida ao cinema, um jantar com os amigos, uma festa, o último dia de verão. A pergunta na cabeça de uma pessoa criativa é: quanto menos eu vou criar a não ser que eu diga um "não"?
Um esboço? A estrofe? Um parágrafo? Um experimento? Vinte linhas de código? A resposta é sempre a mesma: Não temos tempo suficiente... 

As pessoas que criam reconhecem isto e sabem como dizer "não" , e que há conseqüências. Uma certa vez, o famoso escritor Charles Dickens (autor do livro Oliver Twist), rejeitou um convite de um amigo com a seguinte justificativa: "'É meia hora' - 'É uma tarde' - 'É uma noite'... As pessoas dizem-me uma e outra vez, mas eles não sabem que é impossível comandar a si mesmo... 

Conclusão de Dickens: "Quem nunca se dedica a uma arte deve se contentar em entregar-se totalmente para encontrar sua recompensa".

"Não" faz-nos indiferente, chato, mal-educado, hostil, egoísta, anti-social, indiferente, solitário e um arsenal de outros insultos
Mas "não" é o botão que nos mantém no mundo, dizem os criativos segundo a pesquisa.

Fonte: https://medium.com/thoughts-on-creativity/bad7c34842a2

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Jobs estava certo: consumidor não quer um iPhone barato

O falecido cofundador da Apple, Steve Jobs, que sempre defendeu que os consumidores preferem gadgets de alto nível aos mais baratos, aparentemente estava com a razão.

Mês passado, o diretor executivo da empresa da maçã, Tim Cook, lançou o colorido iPhone 5C, uma versão mais barata do famoso smartphone da Apple, para atrair mais consumidores pelo mundo.

Mas aconteceu que os consumidores estavam muito mais interessados no primo mais caro e com mais recursos, o 5S. Três pesquisas nas últimas duas semanas mostraram que o modelo sofisticado da Apple está vendendo praticamente o dobro do 5C. E o “Wall Street Journal” noticiou esta semana que a empresa está cortando as encomendas aos fornecedores do 5C em um terço.

Apesar da Apple estar investindo pesado no marketing do smartphone, que custa US$ 99 nos EUA e é, na verdade, o antigo iPhone 5 remodelado e colorido, os consumidores se sentiram atraídos.

Os consumidores da Apple ainda estão interessados em produtos premium de uma marca premium, afirma Laurence Balter, uma analista da Oracle Investment Research em Fox Island, Washington

E, aparentemente, o 5C é uma experimento fracassado na tentativa de agradar às massas. A Apple deveria manter o foco no mercado mais qualificado e deixar a Samsung investir em produtos mais baratos.

Muito caro?

Uma pesquisa divulgada esta semana pela Consumer Intelligence Research Partners mostrou que 64% dos consumidores da Apple nos EUA compraram um iPhone 5S, que vem com uma câmera melhor, um processador muito mais rápido e um dispositivo de segurança de leitura digital, e custa a partir de US$ 199, com o plano de uma operadora. Apesar de toda propaganda na TV e outras publicidades, o iPhone 5C, que não tem nenhuma dessas melhorias, só foi comprado por 27% dos usuários.

Esses primeiros resultados parecem confirmar os receios dos analistas de que o iPhone 5C tem um preço alto demais para conseguir atrair os consumidores que querem gastar pouco com um smartphone.

Além disso, os consumidores veem o colorido aparelho da Apple como se fosse um modelo antigo da companhia.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/tecnologia/jobs-estava-certo-consumidor-nao-quer-um-iphone-barato-10438848#ixzz2iIMNLvj5

domingo, 3 de novembro de 2013

O excesso de informação provoca amnésia



“O excesso de informação provoca amnésia”

A frase de Umberto Eco (2011) resume o sentimento de muitos profissionais de comunicação ao redor do mundo e, por que não dizer, da população em geral.

Resultados que exemplificam essa tensão atual foram obtidos em uma pesquisa especial feita pelo IBOPE Media. Nela foi observado que um terço dos profissionais se sente sobrecarregado com a quantidade de informação com que lidam diariamente.

Também, em recente pesquisa realizada pela Cisco Visual Networking Index, observou-se que o tráfego de dados na internet em apenas um dia de 2013 equivale ao tráfego do ano todo de 2001. É muita informação circulando...

A internet é o estandarte do consumo assombroso de informação nessa nova era de conhecimento.
O meio, antes restrito às forças armadas e universidades, já se popularizou suficientemente para andar de mãos dadas com meios tradicionais de mídia. A penetração da World Wide Web é de: 64% na Colômbia, 52% no Peru e 50% no Equador.

No Brasil, a Internet já atinge 56% da população e cresceu 115% desde 2003.


Mas o que é consumir jornal? O que é consumir televisão?
Para algumas crianças, ler uma tirinha de jornal significa, única e exclusivamente, segurar o tablet ou smartphone do pai durante o café e rir enquanto seus personagens preferidos deslizam ao toque do dedo.

No entanto, na perspectiva de algumas pessoas, esta criança está consumindo internet. Essa dualidade de perspectivas também foi observada entre profissionais dos países visitados.

Ao responderem se enxergavam a internet mais como um meio ou mais como uma plataforma de consumo, se dividiram: 33% percebem a internet mais como plataforma e 67% percebem mais como meio de comunicação.

É como Henry Jenkis (2010) afirma: “os meios tradicionais não vão morrer, o que vai morrer é nossa forma de lidar com eles”. 

Vivemos a era do tradigital, onde o consumo ocorre de três maneiras, exclusivamente tradicional, exclusivamente digital (online) e tradicional + digital (online).

Analise:

Consumo
América Latina
Brasil
Colômbia
Equador
Peru
TV Tradicional
93%
92%
85%
91%
93%
TV Tradicional + Digital (online)
6%
6%
14%
7%
7%
TV Digital
0%
0%
0%
0%
0%
Jornal Tradicional
44%
34%
50%
63%
82%
Jornal Tradicional + Digital
9%
9%
15%
8%
10%
Jornal Digital
5%
6%
5%
2%
1%
Radio Tradicional
64%
67%
68%
73%
79%
Radio Tradicional + Digital
5%
6%
13%
4%
8%
Radio Digital
1%
1%
2%
1%
1%
Revista Tradicional
20%
26%
21%
16%
10%
Revista Tradicional + Digital
2%
3%
4%
1%
1%
Revista Digital
3%
4%
6%
2%
2%

Fonte: Target Group Index Latina 2012 (América Latina: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Peru e Venezuela)

Nessa era, não basta consumir ambas as formas separadamente, vivemos uma necessidade crescente de consumir tudo simultaneamente.

A pesquisa especial revelou que 88% dos profissionais utilizam dois ou mais meios ao mesmo tempo.

No Brasil, 55% da população afirma utilizar dois ou mais meios em simultaneamente.
Entre eles, o que apresenta maior consumo simultâneo no Brasil é a televisão com a internet (30%).

Meios utilizados em simultaneidade

TV e internet
30%
  TV e jornal
22%
Rádio e internet
18%
TV e revista
17%
TV e rádio
15%
Rádio e jornal
11%
Rádio e revista
11%

Fonte: Target Group Index Brasil 2012 (Y13w12)

Muito dessa convergência para simultaneidade está baseada no crescente acesso a tablets, smartphones e outros celulares com acesso à internet, que agora oferecem conteúdo ao usuário mesmo enquanto este, teoricamente, está consumindo outro meio.
Por exemplo, haja vista a impossibilidade de torcedores fanáticos deixarem seus celulares logados no Facebook enquanto assistem a uma importante partida de seu time do coração.

Cada tipo de consumidor de meio, mídia ou plataforma, se distingue no quanto adere, interage e interfere naquele meio.

Em mídias sociais, por exemplo, 96% dos usuários brasileiros veem posts e mensagens, mas apenas 10% efetivamente editam, moderam e influenciam.

O desafio nesse momento é atuar nesse cenário de maneira 360 graus.

Medir o consumo, a interação e o retorno da sua mídia é tão obrigatório quanto analisar os resultados, comparar propostas e indicadores.

Ao ouvir os clientes desses três países, o IBOPE Media constatou que, para 66% deles, as ferramentas de medição que eles possuem hoje carregam mais dados do que eles conseguem analisar e sua preferência é por receber dados refinados (pré-analisados), frente à necessidade de quantidade ou agilidade na disponibilização da informação.

Nessa avalanche de informação vivida, é necessário ver o copo meio cheio e observar que existe a oportunidade de se explorar alternativas que tragam informações mais trabalhadas, dados fusionados e soluções customizadas à necessidade, sem se perder na amnésia observada por Eco.

Adaptado por Sérgio Duarte de Overdose de Informações (fonte: www.Ibope.com.br)