quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Corinthians e Palmeiras uma incerteza em 2019 no Brasileirão


Corinthians e Palmeiras uma incerteza em 2019 no Brasileirão

As transmissões do campeonato na TV por assinatura estarão dividas pelas operadoras de TV da Turner  e Globosat a partir de 2019 no tocante aos jogos do campeonato brasileiro.

Os canais Space , TNT e EI irão transmitir PELA TV os jogos de 7 clubes do campeonato Brasileiro em 2019 pelo grupo Turner, que já apresentou sua proposta de mídia como seu principal produto para a grade dos próximos anos.

Após um longo período de negociação feito pelo Esporte Interativo com clubes brasileiros, a Turner firmou um acordo com: Ceará, Bahia, Santos, Internacional, Atlético Paranaense, Fortaleza e Palmeiras; esses sete clubes da primeira divisão serão a atração em 42 partidas ao vivo.

O SporTV  que por anos exibiu com exclusividade o Brasileirão na TV paga, manteve o contrato com os 13 outros clubes da Série A e continua com os direitos de transmissão da maior parte dos jogos do campeonato.


Ainda não há definição de como serão feitas as transmissões na TV paga dos jogos entre os clubes que possuem contrato com a Turner e os que negociaram com a Globosat (um clássico entre Corinthians X Palmeiras, por exemplo).

Na TV aberta, a situação do Brasileirão segue da mesma forma: a Globo é a detentora exclusiva do torneio nacional e exibirá os jogos às quartas-feiras e domingos.

Já o pay-per-view está relacionado a outro direito de transmissão.
Fonte: Meio & Mensagem

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Pesquisa constata só 8% de imagens verdadeiras em grupos de WhatsApp


Pesquisadores da Universidade de São Paulo e da Federal de São Carlos estão desenvolvendo um aplicativo para detectar notícias falsas que circulam na internet.


A ferramenta de inteligência artificial está em fase de construção, por isso ainda não é extremamente precisa, mas já pode ser testada diretamente pelo WhatsApp ou pelo computador.

Ao enviar um texto ao programa, ele dá duas respostas dizendo que o conteúdo pode ser verdadeiro ou que ele possivelmente é falso.

Pesquisa constata só 8% de imagens verdadeiras em grupos de WhatsApp

Por enquanto, o aplicativo serve como um primeiro filtro para identificar uma possível Fake News, como explicou o coordenador do projeto, Thiago Pardo.

Segundo o coordenador do projeto, o aplicativo tem a uma precisão de 89%. Como muitas notícias falsas usam algumas informações verdadeiras, o software tem limitações e não consegue separar o que é falso ou verdadeiro dentro de uma mesma notícia, como explicou o pesquisador.

Os especialistas trabalham tanto para conseguir diferenciar as informações falsas das verdadeiras dentro de uma mesma notícia, quanto para ampliar o detector de fake News para vídeos e fotos, atualmente ele avalia somente notícias em texto. 

O aplicativo foi desenvolvido a partir de mais 7 mil notícias, metade verdadeira e metade falsa e descobriu algumas tendências, como o alto número de adjetivos e advérbios nas notícias falsas e também o forte apelo emocional que as Fake News costumam ter.

Quem quiser testar o aplicativo pode enviar uma mensagem para o número com DDD 16, 9.8821-2457.

                                                                                                                                       Fonte: Ebc

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

O que são personas (compradoras) e por que você precisa delas?


O que são personas (compradoras) e por que você precisa delas?

Conforme definido por Ardath Albee, uma persona é um esboço composto de um segmento chave do seu público. 

Para fins de marketing de conteúdo, você precisa de personas para ajudá-lo a fornecer o conteúdo que será mais relevante e útil para o público na internet do seu negócio ou cliente.

Sem personas, você pode estar apenas tentando adivinhar  qual conteúdo que o  seu público-alvo quer...

Além disso,  é possível controlar informações. Mas, será que todos que criam conteúdo em uma empresa têm a mesma visão do público ideal para o  site de seu cliente?

Resposta. É importante classificar (criar) as  personas do seu site, mesmo que seja feito isso de maneira rápida, pois essa é a chave para manter todo mundo focado no mesmo público.

- Primeira pergunta que é feita por meus alunos: “ - As personas são as mesmas que os perfis demográficos?”

Quando você pensa no seu público, você pode pensar primeiro em termos demográficos, que nos são fornecidos pelos institutos de pesquisa, como o Ibope Kantar entre outros.

E naturalmente, você desejará que suas personas incluam as informações  de dados demográficos mais relevantes (por exemplo, classe social,  de empresa, cargo e função, localização geográfica). 

No entanto, embora os dados demográficos sejam usados ​​principalmente para agrupar membros da audiência (como é feito no Rádio e na Tv, por exemplo) , o que há de comum é que personas permitem que os profissionais de marketing aprimorem os principais .

- Como você constrói uma personas através da estratégia de marketing de conteúdo?

O desenvolvimento de personas é um processo personalizado, pois serve para ajudar a lidar com desafios e oportunidades de marketing únicos.

No entanto, para começar no caminho certo, aqui estão algumas considerações:

Primeiro. Comece a imaginar seu cliente ideal: - Quem é? - Qual é o tipo do trabalho/profissão? - 

Em que tipo de empresa / indústria trabalha? – E até, como poderia ser seu típico dia de trabalho?

Estes tipos de perguntas e respostas servem como base da criação de uma persona.

Segundo. Se for útil, considere o uso de detalhes importantes sobre as preferências de conteúdo e padrões de consumo disponíveis. Por exemplo:  Como o persona prefere acessar informações?; 

- Existem formatos de conteúdo com os quais ela prefere se envolver?; 

-  Prefere acessar conteúdo on-line, por meio de um dispositivo móvel ou por meio de outros canais / plataformas?; 

- Recebe a maior parte de suas informações durante o horário de trabalho ou em casa?; 

- Quanta informação ela deseja receber e com que frequência?; 

- Com que frequência ela é exposta a conteúdos / informações relevantes no seu dia a dia?; 

- Com que frequência ela faz logon nas redes sociais?; 

- Quais redes?; 

- Quem / o que influencia o consumo de conteúdo?; 

- A persona obtém informações por meio do boca a boca dentro de sua comunidade?;

As respostas a essas perguntas podem ajudá-lo a identificar os tópicos, os tipos e os canais de conteúdo ideais que podem aproximá-lo da realização de uma compra.

Logo, é essencial considerar como seus esforços de marketing de conteúdo podem se beneficiar das informações coletadas.

Dica do professor

Você pode preencher os espaços em branco no modelo abaixo  com um resumo das principais informações coletadas para sua persona - ou crie um formulário semelhante com as informações mais úteis para seu negócio.

Veja este formulário em inglês (do pessoal do CMI) , e crie o seu. 



Lembre-se de adicionar imagens e dar nomes às suas pessoas para ajudar você e sua equipe a pensar nesses compradores como pessoas reais - não apenas como um negócio.

Por fim, lembre-se de que é essencial documentar sua persona e compartilhá-la com todos em sua equipe. Para ajudar a manter seu público-alvo ideal na frente e no centro, considere imprimir e posicioná-lo de forma visível, para que suas necessidades permaneçam sempre no topo da mente.


Fonte: Ardath Albee, Peter Vassallo. Developing Marketing Content 
and Strategies that Drive Results. Palgrave Macmillan, 5 de jan de 2015 - 240 páginas






terça-feira, 18 de setembro de 2018

10 conselhos para criar uma call to action irresistível

10 conselhos para criar uma call to action irresistível

1. Tenha em mente o seu público-alvo

Criar uma call to action  não significa lançar uma oferta e ficar esperando que alguém a veja. Tem mais a ver com criar e entregar valor com o seu  conteúdo para cada pessoa a quem você se dirija. Por essa razão, você deve saber o que é que o seu público-alvo precisa e quais são os seus interesses e necessidades. Depois, segmentar, e de acordo com isso desenvolver suas chamadas para ação. 

Pense o seguinte: uma maior atração se traduz em mais conversões.

2. Deixe-a visível e faça com que seja irresistível

Diga à sua audiência o que ela tem que fazer, mas faça isso usando uma linguagem chamativa e com verbos no imperativo ou frases interrogativas e exclamativas. Ou seja, não é só “pedir alguma coisa”, isso deve ser feito de uma forma irresistível.Quanto mais fácil e tentadora seja a sua chamada para ação, mais chances vai ter de ser seguida.

3. Dê boas razões para ter como resposta um “sim, eu quero”

Por que o usuário deve prestar atenção no que você pede ou oferece na sua chamada para ação? Faça a si mesmo esta pergunta antes achar que já ‘fechou” a sua call to action e sempre – sempre – inclua um elemento diferencial que facilite que os outros sigam a sua chamada.

4. Os números atraem: use-os

Os números são uma ótima maneira de chamar a atenção e , além disso, costumam funcionar já que mostram ao usuário exatamente o que vai obter. Um bom motivo para incluí-los nas suas CTAs (calls to action), não?
Por exemplo, se você está oferecendo um e-book, informe o número de páginas, a quantidade de técnicas que vão aprender ou o preço real ao lado da oferta atual. 

Quando o material for gratuito, aproveite pra deixar isso claro e evidente.


5. Crie uma sensação de urgência

Não é o mesmo que dizer “inscreva-se agora” do que “você pode se registar a qualquer momento”. 
As pessoas estão muito mais propensas a agir quando eles veem que há um limite ou baixa quantidade, seja de tempo ou de unidades disponíveis. Use isso a seu favor!

6. Aposte no design chamativo

Se você usa a chamada para ação em banners ou botões, invista num bom design que se destaque do restante da página. 
É importante criar contraste visual para potencializar a chamada e fazer que o usuário não consiga ignorá-la.
Além disso, lembre-se de que as cores têm um poder incrível: a diferença entre usar laranja ou azul pode dar resultados muito diferentes. 

7. Ponha a call to action no lugar certo

Se você deseja usar uma chamada para ação em seu site, artigo ou em um post do Facebook, por melhor que seja a mensagem, se ela não estiver no lugar certo, você vai perder muitas oportunidades de multiplicar os resultados.

8. Não use muitas chamadas para ação diferentes

Inserir calls to action diferentes na mesma página web ou em somente uma peça de conteúdo pode dispersar e confundir o seu público; é melhor definir um único objetivo e concentrar todos os seus esforços na criação de uma call to action que ajude a atingir a meta estabelecida

9. Use palavras que causam impacto

Chamadas para ação não são fórmulas mágicas, são técnicas bem aplicadas; e essas técnicas incluem a escolha de determinadas palavras-chave que sabidamente vendem melhor do que as outras opções.

Algumas das palavras que funcionam melhor são: “comece“, “aprenda“, “descubra“, “você quer…?“, “você precisa de…?“, “grátis“ ... Seja criativo.

10. As seta ajudam, não tenha medo de usá-las

Usar setas ao redor dos botões de chamada para ação é uma técnica muito funcional que faz com que a atenção do usuário vá direto para o botão, sendo assim, você tem a certeza de que seu público vai perceber a chamada. 

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Coca-Cola Brasil Lança Novo Sabor Coca-Cola Plus Café Espresso


Coca-Cola Brasil Lança Novo Sabor Coca-Cola Plus Café Espresso



A combinação perfeita de duas paixões nacionais – café e Coca-Cola – acaba de chegar às gôndolas brasileiras. Coca-Cola Plus Café Espresso, que entra para o portfólio fixo da Coca-Cola Brasil, apresenta a um mercado cada vez mais exigente em relação a qualidade e sabor uma nova experiência – com a chancela de sua marca mais antiga e icônica, mas sempre ligada nas tendências e necessidades de consumo.

Coca-Cola Plus Café Espresso tem a proposta de levar mais entusiasmo e sabor às diferentes atividades do dia a dia intenso em que as pessoas, em especial, os jovens, estão envolvidos hoje. “Queremos oferecer um aliado para quem vive em movimento e precisa de um gás, uma inspiração, para continuar seguindo em frente”, diz Selman Careaga, vice-presidente de Marketing da Coca-Cola Brasil. “Pesquisamos muito para chegar a um gosto bem equilibrado, inspirado no café espresso, característico de uma das mais tradicionais e favoritas formas de preparo de café no mundo”.

Com 40% a mais de cafeína em relação a Coca-Cola original, e 50% menos açúcar, a bebida reafirma o compromisso da Coca-Cola Brasil de oferecer mais opções com menos calorias. 

Em latinha de 220 ml, a novidade também contempla outro objetivo da empresa, que é ter embalagens menores, mais adaptáveis ao estilo de vida e à ocasião de consumo de cada pessoa.

Segundo lugar no ranking de países que mais consomem café no mundo, de acordo com a Embrapa, o Brasil será um dos primeiros países a lançar Coca-Cola Plus Café Espresso, logo depois de mercados como Japão, Austrália e Vietnã. Mas, aqui, traz uma combinação desenvolvida especialmente para o paladar brasileiro.

Coca-Cola Plus Café Espresso será comercializada em lojas de conveniência, padarias, mercearias, bancas de jornal, supermercados, hipermercados e atacados de todo o Brasil. Preço sugerido: R$2,00/R$2,50.

Fonte: http://www.portaldapropaganda.com.br

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Senta lá Cláudia ! Xuxa garota propaganda de Americanas.com

Senta lá Cláudia ! Xuxa garota propaganda de Americanas.com


Por ser uma das figuras mais populares do Brasil nos anos 80 e 90, e conhecida por “Rainha dos Baixinhos”, Xuxa até hoje empresta seu rosto para marcas como a Vivo relembrarem de seus tempos como estrela infantil.


A última empresa que soube usar de maneira positiva o carisma da artista é a Americanas.com, que na comemoração do seu aniversário, utiliza uma frase, infeliz, em um de seus programas na TV Manchete, ao se dirigir a uma fã: “Senta lá, Cláudia” trazendo de forma inusitada a situação para os nossos dias.

Haja lembrança e imaginação dos publicitários... Todavia o nome da menina é Erika, e não Claúdia. Relembre aqui.

No vídeo promocional criado pela W/McCann, a estrela de diversas gerações vem em diversas plataformas digitais anunciar para a Claudia aproveitar a promoção que os preços estão baixinhos.



Compartilhada há três horas pela fanpage do Facebook, a postagem já obteve 9 mil visualizações e uma centena de reações.

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

O que está matando as revistas e transformando o PR


O que está matando as revistas e transformando o PR

Por Pedro Tourinho

No rastro do anúncio recente da reestruturação do grupo Abril, tirando de circulação diversas publicações tradicionais do mercado e tristemente demitindo centenas de profissionais, majoritariamente jornalistas, não tenho receio algum em afirmar: essas publicações estão morrendo por falta de engajamento.

Engajamento é a palavra que define hoje em comunicação um conjunto de sinais de que seu conteúdo não só é relevante, mas que também é acessado, lido, comentado, compartilhado e, se tudo der certo, remixado.

E são vários elementos que garantem engajamento.
Tem a ver com forma de apresentar o conteúdo em si. O Twitter revolucionou a questão apostando em poucos caracteres e em contexto: frases rápidas, bem escritas, forçando o autor a escolher melhor cada palavra, que são visualizadas na hora exata em que são postadas, normalmente no momento preciso em que o assunto está quente, seja porque está numa hashtag nos trending topics, seja porque está passando na TV a final do MasterChef.

Tem a ver também com algoritmo. Facebook, Netflix, essa turma usa algoritmos que analisam nosso hábito de consumo de conteúdo para entregar para a gente exatamente o que queremos ver: são as bolhas de consumo de conteúdo/notícias. Considerar os dados do que está sendo lido, e como o conteúdo está sendo consumido, mensurar essas bolhas de conteúdo antes de colocar uma história na rua, são fundamentais para garantir o engajamento. Ou seja, hoje, para criar conteúdo com garantia de entrar também nessas conversas e ocupar essas bolhas, não basta ser criativo, tem que entender de algoritmo.

Falando em entrar nas conversas e ocupar bolhas, hoje depende também de engajamento a forma como as notícias, informações e conteúdo chegam às pessoas. Principalmente no Brasil. De acordo com um estudo conduzido pelo Instituto Reuters de Jornalismo em 2018, 48% dos brasileiros ficam sabendo de notícias pelo WhatsApp. 

Em países como Estados Unidos e Inglaterra, os números são bem diferentes. Apenas 3% e 5% dos entrevistados, respectivamente, veem apps de mensagens como fonte de notícias. Ora, vejam só, não só ninguém vai mais numa banca de revista para saber o que está acontecendo, como também ninguém mais sequer abre uma revista para saber o que está acontecendo, as notícias são entregues nos seus smartphones por recomendações de amigos, conhecidos ou familiares.

Se a taxa de assinantes de jornais e revistas impressas caem vertiginosamente, hoje você tem todo um submundo de assinatura de grupos de WhatsApp, pessoas que pagam de 10 a 15 reais por mês para participar de grupos que vão desde informações do trânsito, música sertaneja, curadoria de memes, futebol, etc. 

Essas pessoas pagam para estar num ambiente onde possam debater o assunto apenas com quem tem os mesmos interesses, para receber conteúdo relevante e, acima de tudo, para receber no seu próprio WhatsApp – em primeira mão – algo que eles mesmos possam encaminhar dentro dos demais grupos em que participam. O chamado “dark social”, ambientes fechados de trocas de mensagens como Whatsapp, Telegram e grupos privados de Facebook já são, no Brasil, a grande fonte de conteúdo e notícias para a maioria dos brasileiros. Doa a quem doer.

As revistas, que reinaram sozinhas como donas da relevância e do conteúdo no passado, acabaram ficando tecnologicamente para trás, com uma estrutura organizacional pesada, do tempo em que uma página de revista eventualmente tinha preço de anúncio de TV, com seus editores e chefes de redação-celebridades, e uma direção que não enxergou a força de engajamento dos novos textos sendo produzidos nas redes sociais.

Uma gigante resistência dessas instituições de engajarem nesse novo mundo. Hoje, para muitos, Hugo Gloss é mais influente do que a Veja, Gabriela Pugliese, sozinha, é mais relevante, influente (e lucrativa) que a finada revista Boa Forma. Todos sabemos que o jornalismo tradicional nunca fez tanta falta, em tempos de fake news talvez nunca tenha sido tão importante, mas o mundo que vivemos infelizmente é assim, e esse contexto atual na prática não tem nada a ver com o conteúdo, mas sim com a capacidade que o conteúdo tem de engajar. E com a nossa de nos adaptar.

Quando falamos de engajamento, não me refiro apenas à capacidade de conexão do texto, mas também na coragem que essas empresas precisam ter para engajar num novo modelo de negócio. A Cosmopolitan, por exemplo, tornou-se uma revista extremamente relevante para o seu segmento no país, caminho que a Glamour e outras também estão trilhando, mas se a área comercial (ou a tecnologia comercial) não acompanha, então o que fazer?

Os velhos modelos não nos levam a trilhar novos caminhos, é o oposto. E toda estrutura comercial dessas revistas nos levava enquanto agências de comunicação a comprar uma mídia que não faz mais o menor sentido. Dificilmente eles sabem vender outra coisa que não página de revista, assim como muitas agências também dificilmente sabem comprar além disso. Comunicação ainda se faz muito com relacionamento – ou engajamento – do que com compra de mídia. O que mudam são os agentes, os formatos e, principalmente, o propósito.

Nesse cenário, agências não podem mais se estruturar à sombra da mídia paga, assim como assessorias não podem se orientar pela pauta no impresso. Precisamos focar recursos em criar assets que garantam uma mensagem com qualidade criativa e com grande capacidade de engajamento. 

Ponto. Pode ser uma série de posts temáticos, pode ser uma maneira inovadora de contar uma história, pode ser um meme que precise de um empurrãozinho editorial, pode ser a foto de um outdoor. E, claro, prever e ampliar o engajamento dessa foto com a ajuda de dados e algoritmos. O fato é que o que está matando as revistas também está transformando as Relações Públicas como conhecemos.

Olhando por esse prisma, um mundo inteiro de possibilidades se abre, pois, afinal de contas, nunca se consumiu tanto conteúdo, nunca se compartilhou tanto conteúdo, nunca houve tanta tecnologia disponível a favor da criatividade e da distribuição de conteúdo e, ao mesmo tempo, nunca as marcas valorizaram tanto earned media e PR. 

São novos tempos, novos modelos são necessários para nos levar a trilhar novos caminhos. Foram desafios assim que transformaram a indústria da televisão, antes dita como moribunda e que, pós-streaming, tornou-se a mina de ouro do entretenimento. Ainda há essa possibilidade para o mercado editorial, mas não, nunca e jamais sem engajamento.

Fonte: Meio & Mensagem

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Zezé Di Camargo & Luciano superam Neymar na TV aberta

Zezé Di Camargo & Luciano superam Neymar na TV aberta


Não deu para Neymar, Paulinho ou Gabriel Jesus. A dupla Zezé Di Camargo & Luciano dominou o intervalo da TV aberta entre os meses de junho e julho quando o assunto foi comercial com temática de Copa do Mundo.

O dado é de um levantamento feito pelo Controle da Concorrência, com exclusividade para o Meio & Mensagem, que analisou o break dos canais Band, Globo, Record, RedeTV e SBT, entre 1º de junho e 8 de julho (veja tabelas abaixo).

Após os cantores aparece Gisele Bundchen. Gabriel Jesus é o primeiro atleta da lista, em terceiro. Neymar é apenas o 11º, enquanto o técnico Tite, o 15º.

No ranking dos anunciantes, a rede Marabraz, que conta com Zezé Di Camargo & Luciano como garotos-propaganda, aparece em primeiro, seguida pela Sky. Ambev (patrocinadora da Confederação Brasileira de Futebol – CBF e da própria Copa do Mundo, com a marca Budweiser), Coca-Cola (também parceira da Fifa) e Vivo (outra patrocinadora da seleção brasileira) fecham a lista dos cinco primeiros.

No ranking geral das celebridades que mais apareceram no break, a liderança também é de Zezé Di Camargo & Luciano, desta vez seguido pelo capitão do tetra Dunga, que protagonizou campanhas para GoDaddy e Ultrafarma no período. Gabriel Jesus, com comerciais para Ambev e Vivo, aparece em terceiro, enquanto Neymar, escalado por marcas como C&A, Companhia Brasileira de Bebidas Premium, Gol, Grupo XP, McDonald’s e Nivea, ocupa o 14º posto.

Fonte: http://www.meioemensagem.com.br

segunda-feira, 19 de março de 2018

O crescimento das Caixinhas de Som e dos podcastings.


O crescimento das Caixinhas de Som e dos podcasts.

Os dois setores mais falados em áudio hoje: - o podcasting (os programas de rádio gravados e que geralmente ficam on demand) e - as “caixinhas de som” chamadas de Smart Speakers (aquelas caixinhas de som portáteis com o uso de Bluetooth) apresentaram ganhos significativos no estudo da  Infinite Dial, nos Estados Unidos.





Vejamos a pesquisa 

O Podcasting continua a crescer nos Estads Unidos. Quarenta e quatro per cento (44%) das pessoas  com mais de 12 anos de idade,  dizem que já ouviram um podcasting este ano. Isto se deve ao novo costume de ouvir no carro os programas radiofônicos (gravados, on demand).

O estudo 2018 Infinite Dial vem analisando as múltiplas plataformas à medida que se desenvolvem e se redefinem na paisagem da mídia contemporânea nos últimos anos..

O outro destaque do último relatório destacou o crescimento dos alto-falantes - Smart Speakers-  aquelas caixinhas de som portáteis, e as vezes barulhentas, que já se encontram à venda no chinês da esquina.

Na América o destaque em Smart Speakers por dispositivos controlados por voz, ficam por conta da Amazon (Echo) e do Google (Home).

Hoje, 18% dos americanos, cerca de 51 milhões de pessoas, possuem pelo menos um Smart Speaker.

Isto explicou na pesquisa que a propriedade de um Smart Speaker dobrou e cresceu  7% em apenas um ano.Este resultado é um expressivo.

Nota-se que a adoção da “caixinha” Smart Speaker está mais rápida do que os primeiros dias dos telefones celulares.

Será que as Smart Speakers vão vender mais que os Smartphones?

sexta-feira, 16 de março de 2018

A campanha publicitária da Nextel não agradou à concorrência.

A campanha publicitária da Nextel não agradou à concorrência.

Não, não se trata de um anúncio do tipo que levará para suas lojas muitos clientes insatisfeitos com suas operadoras em busca dos serviços de uma nova prestadora de serviços em telefonia.

A empresa partiu para uma ação arriscada ao ironizar as campanhas publicitárias dos principais competidores: TIM, Vivo, Claro e Oi.


Agora, a Nextel terá seu filme, que começou a ser exibido no último fim de semana (10 de março de 2018) , julgado pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, o Conar.


Consequência

Uma das conselheiras do Conar decidiu conceder uma liminar favorável às operadoras Oi e TIM pedindo que a campanha seja tirada do ar (em 15 de março de 2018)

O comunicado foi enviado aos veículos de comunicação, Nextel e sua agência de publicidade, a Tribal Worldwide, que venceu uma concorrência e assumiu a conta da empresa em janeiro passado.

O Conar não tem poder para mandar interromper uma campanha, apenas sugere mudanças ou a sua suspensão definitiva. A decisão ficou a critério do anunciante.

quinta-feira, 8 de março de 2018

Empresas lançam serviço de internet grátis


Empresas lançam serviço de internet grátis



De acordo com dados da Anatel, ao final de janeiro, mais de 62% dos usuários de celular no Brasil utilizavam o sistema pré-pago. De olho neste grupo de pessoas – sobretudo os mais jovens – empresas do segmento mobile estão apostando nas ofertas de internet grátis apoiada por inserções publicitária.

A ClickWings, empresa de mobile marketing fundada há sete anos no México – país onde é parceira da América Movil – faz sua entrada no mercado brasileiro oferecendo um serviço gratuito de navegação custeada por anunciantes.

Com o nome de Navega Grátis, a ferramenta consiste em um navegador mobile que oferece megabytes para que os usuários acessam redes sociais, sites, vídeos e todo tipo de conteúdo em seus smartphones de forma gratuita. 

Para isso, a empresa exibe comerciais, pesquisas e outros tipos de interações de anunciantes.

“Nosso foco é massificar o acesso à internet, acelerando a inclusão digital em países emergentes. Acreditamos que os públicos mais beneficiados pelo Navega Grátis serão os millenials, heavy users de internet e, geralmente, com pacotes de dados limitados”, conta Cris Velasco, sócia-fundadora e diretora de marketing da ClickWings.

No Brasil, a empresa já fechou acordos com Claro, Oi e Vivo para disponibilizar o Navega Grátis nos aparelhos dessas operadoras.

Segundo Cris, a adesão ao navegador solicita apenas o número do telefone do usuário. 

Aqueles, no entanto, que desejarem fornecer mais dados serão recompensados com mais megabytes para acessar a internet sem consumir o pacote de dados.

A ClickWings já começou a apresentar a ferramenta aos anunciantes brasileiros. “Já temos acordos fechados com algumas adnetwork. Temos sido muito bem recebidos pelo mercado anunciante e estamos trabalhando com diversas marcas para iniciarmos as primeiras campanhas nas próximas semanas”, promete Renato Marcondes, diretor de vendas e desenvolvimento de negócios.

Na semana passada, a Net e a Claro também anunciaram um serviço de internet gratuita que é aberto, inclusive, para quem não é cliente das operadoras.

A ferramenta, criada em parceria com a Hands, libera o acesso gratuito a rede de #NET-CLARO-WIFI por 15 minutos, após a visualização de um vídeo promocional de alguma marca parceira do projeto.

A ferramenta foi testada previamente no início deste ano, tendo o Itaú como anunciante pioneiro. Por enquanto, o serviço está disponível para as redes de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba. Ainda em março, a meta é estender o projeto para todo o Brasil.

Fonte: http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2018/03/05/empresas-lancam-servico-de-internet-gratis-apoiada-em-publicidade.html

quinta-feira, 1 de março de 2018

Do Smartphone à Smarthome, uma questão de tempo


Do Smartphone à Smarthome, uma questão de tempo

As dificuldades que antes eram apontadas como entraves para que uma casa fique conectada ao consumidor final, por causa de muitos e diversos sistemas fragmentados, que não conversavam entre si, foram resolvidos pela Samsung.

A Smarthome vem aí.

Uma casa conectada da Samsung vai atuar através da inteligência artificial que comandará todos os dispositivos conectados.

Isto será possível através do aplicativo Bixby Vision



Por meio da Bixby Vision será possível identificar alimentos e dizer qual a forma de prepará-lo e quantas calorias ele tem, compartilhando informações sobre o seu nível de nutrição diretamente para o aplicativo do Samsung Health, no seu smartphone.

A Family Hub, refrigerador inteligente da Samsung, também recebe informação, podendo explicar quantas calorias foram consumidas e o que falta de alimento na geladeira para completar as calorias necessárias para o dia...

Outra facilidade da casa conectada é que tudo poderá ser controlado também por comando de voz.

Ao terminar de ver seu filme favorito e dar boa noite, o sistema consegue reconhecer que a TV e a luz da sala devem ser desligadas e que ninguém estará na sala, podendo, dessa forma, já iniciar o processo de desligamento.

Essas automações facilitadas e programadas por um único comando de voz podem realizar quatro ou cinco funções de maneira eficaz, interconectadas com outros dispositivos, possibilitando um cotidiano mais prático e inteligente.

Essa integração entre todos os dispositivos também traz a possibilidade de conectar a sua TV com diversos dispositivos, podendo, dessa forma, usar o smartphone para controlar o aparelho.

Com o smartphone também é possível regular a luz da sala, selecionando o tipo de iluminação personalizada para cada momento que desejar.

Na hora de assistir a um filme, a pessoa pode escolher por um ambiente mais escuro, para deixar o cômodo ainda mais aconchegante.

Na casa conectada, o televisor também está conectado com outros aparelhos. Quando alguém toca a campainha, é possível ver quem está do lado de fora pela própria TV.

Fonte: http://mwc.meioemensagem.com.br/noticias2018/2018/02/28/casa-conectada-revolucionara-nossa-interacao-com-a-tecnologia/

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Publicidade em banheiros públicos. É uma boa ideia?


Publicidade em banheiros públicos. É uma boa ideia?

Por gentileza, leia o texto e reflita... Você colocaria anúncios de seus clientes em banheiros públicos de São Paulo, Rio de Janeiro ou em qualquer cidade brasileira?

A prefeitura de São Paulo abriu consulta pública para elaborar o edital que tem como objetivo abrir concessão para a administração de banheiros públicos mediante a exploração de publicidade.

Elaborado pela SPObras, a consulta pública pretende reunir subsídios e informações para elaboração do edital. Até 27 de março de 2018, qualquer pessoa poderá enviar dúvidas e fazer apontamentos sobre o edital no próprio site da prefeitura.

A proposta da administração municipal é passar à iniciativa privativa os trabalhos de confecção, instalação, manutenção e higienização de sanitários fixos e móveis em alguns pontos da cidade de São Paulo.

O projeto é baseado no modelo que já vigora com o mobiliário urbano da cidade (abrigos de ônibus e relógios de rua), que são administrados, respectivamente, por Otima e JCDecaux.

Fonte: Meio e Mensagem

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Eles dizem que os jovens não ouvem o rádio


Eles dizem que os jovens não ouvem o rádio
They say young people don’t listen to the radio
Por James Cridland
Tradução livre de Sérgio Duarte

Como você afirma isto?

Você só precisa perguntar a um cara pessoa que encontra em um bar, e ela irá lhe dizer que o filho de um amigo não escuta rádio e, por exclusão, nenhum jovem do mundo inteiro ouve o rádio...

Aí, você pode levar esse conhecimento de volta ao seu local de trabalho e, confortavelmente, dizer a outras pessoas que os jovens não ouvem o rádio. Estamos falando de alguém que vai ouvir que "os jovens não escutam o rádio".

É quase inteiramente aceito como a verdade da escuta de rádio. Em pouco tempo, estaremos programando todas as estações de rádio para uma dona de casa "jovem de coração" de trinta e poucos anos; porque os jovens não ouvem mais o rádio...

Há uma estação de rádio na Austrália programada para "os jovens", chamada triple j.



No fim de semana passado, eles transmitiram o programa triplo j Hottest 100, um gráfico anual de música votado por ouvintes. Um exercício sem sentido?  Lembre-se, ninguém jovem escuta o rádio mais...

O Hottest 100 deste ano recebeu 2,4 milhões de votos: - a maior quantidade de votos que a estação já teve.

A idade mais comum dos ouvintes: 21 anos. Mais votos do que nunca, dos jovens.

Ah, você vai dizer, mas isso não mostra que os jovens ouvem o rádio.

Eles são todos estúpidos, jovens, e eles acabaram de votar sobre isso porque seus companheiros fizeram algo ou algo assim. Eles não estarão ouvindo. Porque, é claro, os jovens não ouvem o rádio.

Na verdade, o Hottest 100 do triplej é provavelmente o maior evento de transmissão de rádio do mundo.

Eu escrevi um artigo para a revista Radio no ano passado, com alguns dados de transmissão. O total de transmissões simultâneas por servidor em 2017 (provavelmente um pouco cedo demais para obter as estatísticas para 2018) foi de 258 mil no pico. (Isso é significativamente maior do que qualquer estação de rádio com a qual trabalhei...).

Ainda assim, é apenas uma estação, e uma vez que é uma estação de rádio pública, ouvintes claramente mais jovens estão abandonando a rádio comercial em massa, porque os jovens não ouvem o rádio.

Exceto os dados australianos mostram que 79% dos jovens estão ouvindo o rádio todas as semanas; e o rádio também é dinâmico para públicos mais jovens em outros países, incluindo o Reino Unido.

Agora, claro, eles estão ouvindo menos tempo do que há dez anos. Isso provavelmente não deveria ser uma surpresa para ninguém.

Mas eles ainda estão ouvindo: o volume total de jovens está aumentando em muitos mercados, não diminuindo.

Na verdade, não há dados que eu possa achar que demonstre que "os jovens não ouvem o rádio".

Então, da próxima vez que alguém lhe disser que os jovens não ouvem o rádio: em vez de concordar e falar com saudade sobre ouvintes passados e o rádio AM; desafie-os. Pois, pelo que me parece , ao menos,  os jovens adoram o Rádio , tome como exemplo o o Hottest 100 do triplej .


quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Marketing de influência: o ano da maturação

Marketing de influência: o ano da maturação


“2018 será o ano do mix de influenciadores -  personalidades, especialistas e micro influenciadores, combinados em um mesmo plano para que os objetivos de marketing sejam atingidos. Cada um com objetivos e público-alvo específicos”, segundo Rafael Coca.

Estimativa da agência norte-americana Mediakix apontou o mercado de marketing de influência como um negócio de mais de US$ 1 bilhão, e a perspectiva é de que a curva de crescimento siga ascendente.

Outro estudo realizado junto ao mercado de anunciantes americanos pela Linqia, em outubro de 2017, aponta que 86% dos entrevistados realizaram ações com influenciadores no ano e, desses, 92% afirmam que a estratégia foi eficaz.

No Brasil, a tendência é similar.

Em estudo divulgado pelo YouPix sobre o mercado local, 67% dos respondentes (40 empresas, com mais de 500 funcionários) concordam que marketing de influência é estratégico dentro do seu plano de comunicação. 

Na escala da evolução da categoria, o marketing de influência já virou a página em importantes temáticas como o possível modismo da categoria, a desmistificação de perfis inflados com compra de seguidores e likes, o ganho de importância de micro-influenciadores, a necessidade de adequação a regras de publicidade gerais, entre outras.

Cabe influenciador no plano?

Muito se falou sobre a importância da cocriação entre marca, agência e influenciadores — ou creators, em melhor definição de seu papel nesse contexto.

Influenciadores tornaram-se parte integrante do processo de conversão de vendas e construção de marcas.

Temos que ir além. O influenciador pode e precisa estar no centro da estratégia — e não ao final dela, como um “add-on”.

As campanhas devem ser repensadas: os consumidores estão cansados de serem impactados com mensagens prontas, digitalmente tratadas e que não mostram uma realidade em que estão imersos.

A quem devemos recorrer?

No processo de evolução da categoria de marketing de influência, muitos anunciantes iniciaram a relação com influenciadores com o viés de assessoria de imprensa.

É importante estabelecer a distinção entre as disciplinas.

Na última, prevalece o relacionamento com veículos e formadores de opinião, com objetivo de gerar uma repercussão orgânica, e isso já é parte da rotina de trabalho da empresa.

Já no marketing de influência, trata-se de uma relação contratual, gerenciada por empresas especializadas, que envolve contrapartidas claras, fortemente amparados pela tecnologia como critério de escolha dos envolvidos na ação. 

Como calculamos o ROI — Return on Influence?

A principal razão de as empresas ainda serem temerárias à contratação de influenciadores é o fato de que ainda se pensa que não é possível rastrear a efetividade de uma campanha deste tipo — 76% dos profissionais de marketing pesquisados pela Linqia citam que a mensuração de ROI é o seu principal desafio, elencando como melhores indicadores: engajamento (90%), cliques (59%) e impressões (55%).

Mensurar claramente os resultados é vital para sustentar o crescimento do mercado, e hoje isso não é mais um impedimento. Existem empresas especializadas em realizar o monitoramento de campanhas de marketing de influência em tempo real, e as plataformas de marketing de influência estão a cada dia mais dotadas de funcionalidades e melhorias, o que torna esse processo de análise cada vez mais fácil e preciso.

Foco em micro-influenciadores, né?  

Em 2017, os micro-influenciadores — perfis com menor alcance, porém mais focados em assuntos e regiões, e muitas vezes, com maior potencial de conversão e engajamento —, foram a bola da vez.

Quando perguntado quais as tendências de marketing de influenciadores que os anunciantes americanos planejam adotar em 2018, 52% citaram programas que alavanquem diferentes tipos de influenciadores como parte de uma estratégia integrada.

2018 será o ano do mix de influenciadores — personalidades, especialistas e micro influenciadores, combinados em um mesmo plano para que os objetivos de marketing sejam atingidos. Cada um com objetivos e público-alvo específicos.

Rafael Coca é sócio-diretor da Spark

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Como as pessoas estão escutando Rádio?

Como as pessoas estão escutando Rádio?

Nós brasileiros devemos estar ligados nos resultados das pesquisas feitas para emissoras de rádio no exterior e fazer comparações com os resultados no Brasil, e com isso fazer uma análise das tendências e refletir sobre o futuro do Rádio.

Na recente pesquisa na Inglaterra pela empresa RAJAR sobre o mercado em 2017, como o nome de Midas (Measurement of Internet Delivered Audio Services que se traduz para “medida da entrega dos serviços de áudio pela Internet”), podemos  refletir acerca de “o quê” e “quem” está ouvindo o meio Rádio nos dias atuais.

Os insights da pesquisa Midas e da pesquisa IBOPE/Kantar - Brasil

O meio rádio representa 75% de todo o áudio escutado pelos ingleses, com destaque para 50% dos jovens entre 15 e 24 anos. No Brasil, de acordo com o levantamento do IBOPE, 91% dos entrevistados entre 15 e 19 anos declararam ouvir rádio por ao menos um minuto nos últimos 30 dias.

Na Inglaterra as pessoas entre 25 e 34 anos estão acostumadas em ouvir as emissoras através de programas gravados... isto mesmo: gravados. Eles tem o costume de acessar a dois formatos na web: o “podcast” e o “listen again”.  


Para quem não sabe, os  podcasts são programas específicos gravados com um propósito específico e em alguns casos como episódios (do tipo as séries do Netflix)  e os “Listen Again” (ouvir de novo) são aqueles como por exemplo:  ouvir a narração (gravada) dos gols de um jogo de futebol no site da emissora ou pelo canal do YouTube... Por isso se chamam: Listen Again...

Todavia,  vale ressaltar que no Brasil, segundo a pesquisa Kantar, a internet ainda não é forte no alcance dos ouvintes!

Saiba o porquê.

Segundo o Ibope, em pesquisa de Setembro de 2017: “95% do consumo de rádio foi registrado para emissoras transmitidas em AM ou  FM, independentemente dos devices usados para audição” e “23%  dos ouvintes escutam o meio e usam a internet ao mesmo tempo” , ou seja, a audiência por aparelhos nas casas e nos carros ainda é absoluta (78%). A soma entre  telefones pessoais e computadores é de 22% dos brasileiros.

Em tese, os ingleses estão cada vez mais desfrutando de rádio sob demanda e em novas plataformas.

Aqui o trabalho ainda é incipiente e devemos ficar de olho bem abertos para as novas pesquisas em 2018.


quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Tirar o produto da prateleira e sair sem pagar usando o celular... Amazon GO !

Tirar o produto da prateleira e sair sem pagar usando o celular... 
Amazon Go chegou para revolucionar

Chegou enfim o sonho de qualquer pessoa: entrar no mercado, pegar o produto que quiser e sair sem pegar fila e nem pegar na carteira.



Na segunda feira passada, dia 22 de janeiro de 2018, a Amazon lançou sua primeira loja de venda de produtos, onde você através do aplicativo Amazon Go, entra na loja pega um produto coloca na sua bolsa e o software encaminha a informação para a sua conta gerando a fatura nos mesmos moldes dos aplicativos como o Uber.

Ao sair da loja você vai embora sem pegar filas e não perde seu tempo, e se por acaso pegar um produto e colocar de volta na prateleira, o software registra o retorno evitando a cobrança indevida. Se prepare para esta revolução que em breve, acredito, estará chegando aos supermercados brasileiros. Eu acredito e você?

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Está indo o marketing na Internet na direção errada?

Está indo o marketing na Internet na direção errada?

Adaptado de Tom Davenport em matéria a Harvard Business Review.

 - Os clientes respondem bem às ofertas na Web, as chamadas "Next Best Offers” (NBOs) ? Ou seja, àquelas propagandas que nos perseguem quando estamos navegando ?

Os profissionais de marketing estão finalmente começando a reunir informações sobre o cliente, quando os produtos ou serviços que clientes possam querer ao navegar;  e o contexto de compra são adaptados aos conceito de NBOs (Next Best Oppotunities - Melhores Ofertas próximas).



Eu não questiono as mensagens em sucatas de-mails em minha caixa de entrada, todavia quase chorei de alegria outro dia quando recebi uma oferta de desconto de um dos meus restaurantes favoritos... A experiência foi eficiente.

E eu sabia que era apenas um golpe aleatório de marketing, mas isso me fez pensar no poder de NBOs envolvendo produtos e serviços que eu realmente gostaria ! Naquele momento, aceitei a oferta de desconto do restaurante, e eu supondo que, se NBOs fossem mais bem orientadas, as rodas do comércio girariam muito mais rápido. 

Eu, por exemplo, estaria disposto à sacrificar um pouco da minha privacidade para este tipo de anúncio... No entanto, algumas das incríveis NBO deixam-me intrigado sobre implicações de privacidade

A Microsoft, por exemplo, tem a capacidade incrível de ajustar "ofertas" com o seu motor de busca do Bing tendo como base uma variedade de fatores como a minha localização, idade, gênero, e as atividades on-line (determinadas a partir de cookies e outras fontes).

Na web é difícil navegar sem ser vigiado.

E se você se inscreveu no Microsoft Passport do Windows 10, a empresa tem ainda mais informações sobre você, que permite a segmentação das ofertas ainda de forma mais eficaz.

A capacidade da Microsoft tem no momento que você clicar em uma oferta em sua caixa de entrada leva cerca de 200 milissegundos.

A Microsoft diz que funciona muito bem para levantar taxas de conversão de compra. E eu não acho que há abusos da informação pessoal. Todavia, para reflexão, gostaria de saber sobre o grau que os clientes toleram esse tipo de coisa. 

Um estudo recente de sobre norte-americanos adultos,  sugere que os consumidores estão muito menos entusiasmados com ofertas direcionadas de marketing. O título do relatório diz tudo: "Os americanos rejeitam publicidade personalizada".

- 66% dos entrevistados disseram que não querem websites para mostrar-lhes “anúncios sob medida” para seus interesses.

- 49% disseram que não querem que ofereçam desconto “sob medida” conforme seus interesses.

- E os jovens estão tão pouco muito interessados ​​em ser alvo de mensagens NBOS, assim como  velhos (como eu...). 

Além do mais, quando os consumidores são informados sobre as formas comuns que os comerciantes reúnem os dados que eles usam para anúncios: 86% dizem que não querem esse tipo de publicidade.

Apesar de outros entrevistados em outras pesquisas, não terem sido tão negativos sobre os anúncios direcionados, é do tempo para marketeiros e executivos seniores de levar a sério a questão da privacidade e preferências dos clientes em NBOs.


Tom Davenport é presidente da área de T.I. e Gerência da Babson College.