A navegação na World
Wide Web e os grandes nomes da navegação.
O que há de comum quando falamos sobre o tema?
A navegação na World
Wide Web (www) se refere as fontes de informação buscada e organizada (individualmente) por uma pessoa
(chamada de usuário) através do Hipertexto (ou hipermídia, que é um sinônimo).
O hipertexto é a apresentação de informações
escritas na tela do seu computador, organizadas de tal maneira, para que você tenha
a liberdade de escolher os seus caminhos de navegação.
Isto ocorre sempre a partir de sequências
associativas que fazemos quando lemos as informações sem estarmos presos há um
caminho único (o encadeamento linear único).
Até aqui para alguns leitores, acredito que não há
muita novidade, mas sempre é preciso fazer uma apresentação aos diversos
leitores e estudantes do tema.
O tema central em um desenho da web é o
desenvolvimento da interface que nós usamos e o aproveitamento de seu uso (o
que a literatura chama-se de “usability”).
O nosso estudo quando pensamos em criar uma página na Web é saber como será o
seu uso, ou seja, a usabilidade da mesma, pelos mais diversos tipos de pessoas
que venham acessar a sua página, ou melhor, o seu negócio.
Pense nisto.
Logo, cada pessoa acessa (e navega) em um endereço
na web ao seu próprio jeito, páginas difíceis são descartadas em questões de
segundo. Como estão apresentados os hipertextos?
É fundamental colocar a informação (e a propaganda
certa) no lugar que a maioria das pessoas coloca os olhos. E para isto é
importante observar e estudar a navegação (e comportamento) do usuário com a
posse de um mouse (que lá em Portugal, tem o apelido de rato, isto mesmo... Já
que ele se movimenta de forma frenética em nossas mãos).
A navegação das pessoas geralmente segue modelos de
forma global, local e contextual.
Aliás, gente é gente em qualquer cultura, inclusive
como “rato” na mão, pois temos, geralmente, comportamentos semelhantes. Por
exemplo, quando vemos cor vermelha, paramos; no caso da amarela prestamos à
atenção; e no caso da verde seguimos em frente. O nome disto é: convenção.
Agora,
não me pergunte o porquê ... Só sei que é assim como dizia o personagem Chicó,
do Auto da Compadecida, do brilhante Ariano Suassuna.
Bem, o importante é estudar a navegação de um
usuário (sua hierarquia). Ela é feita em níveis, e devemos observar a estrutura
(a ergonomia) de um website.
Como se
processa a navegação na web?
A navegação de um usuário na
internet é análoga ao uso de um mapa que lemos antes de pegar a estrada para
uma viagem.
Lendo com detalhes, pode-se
dizer que é o momento que estamos de frente de várias informações a serem exploradas. Descobrirmos, então, as
diferentes áreas, quando olhamos na tela do computador, uma configuração de uma
página na internet disposta em uma moldura chamada de: webframe ou wire frame. Isto acontece de forma institiva.
Você olha e analisa o todo para depois is para as particularidades. Se fosse um
mapa no papel você notaria a cidade e depois as estradas, e com isso traçaria
um roteiro de viagem.
Um wireframe de site web ou website
wireframe é um protótipo usado escolhido
para a estrutura visual de um sítio web e relacionamentos entre as páginas. É o
desenho que visualizamos no todo ao abrir uma página, como por exemplo, da www.globo.com.
Faça este exercício. Analise o
título, a barra de navegação, o número de colunas. Depois compare com o de
outras empresas. A primeira impressão é a
que fica e facilita a navegação.
Em suma, é importante observar a hierarquia e o
estilo da navegação. Com ela acontece.
Estilos de
navegação na World Wide Web
Há vários tipos de estilos (formas de navegação) na
internet. O fundamental, é como é feita a disposição das informações em uma
página. Vale lembrar que segundo Torres (2009) as pessoas busca na internet
três coisas, apenas: informação, entretenimento e relacionamento.
A informação vem em primeiro lugar. Lembre-se,
sempre, do Google...
O importante é que a informação seja direta e
entregue ao leitor de forma fácil. E isto é difícil, mesmo sendo óbvio.
Geralmente, buscamos exemplos, com personagens que
foram práticos e de sucesso em suas experiências. E como navegação é coisa
muito antiga no mundo... Vamos ao exemplo do chinês Zheng He.
Ele 1402, com a ascensão do Imperador Cheng Zu da
Dinastia Ming foi responsável na execução de um ambicioso programa de
exploração e comércio marítimo: - liderar uma frota gigante que cruzou o Oceano
Índico levando soldados e grande quantidade de riquezas aos países do sudeste
da Ásia, África Oriental e Arábia Saudita, uma façanha reconhecida na história
da navegação.
Vejamos alguns termos adaptados para o mundo da
navegação no ciberespaço:
a) Site
Map
(Mapa do site): uma lista de páginas de um site acessível a rastreadores ou
usuários. Ele pode ser um documento em qualquer forma usado como uma ferramenta
de planejamento para Web design ou uma página da Web que lista as páginas em um
site da Web, normalmente organizadas de forma hierárquica.
b) Named
Anchor
(Nome Âncora): um elemento é chamado de âncora para dar suporte a um Uniforme
Resource Locator (URL): o localizador padrão de recursos, endereço virtual com
um caminho que indica onde está o que o usuário procura.
a) Barra
de navegação: uma seção de um website
ou página on-line destinada a ajudar os visitantes a viajar pelo documento on-line.
Você notou que os
nomes são os mesmos usados em navegação marítima?
Outros estudiosos
desenvolveram estudos sobre a forma de navegação na internet.
Atividade proposta.
Leitura do livro do professor
Luiz Agner: “Ergodesign e arquitetura
de informação: trabalhando com o usuário. Rio de Janeiro: Quartet, 2a ed. 2009”. Capítulo: navegação:
seis apóstolos e um astronauta (p.15 – 25).
a)
Faça uma explicação da navegação segundo Lévy;
Spool; Shneiderman; Whitaker; Rosenfeld e Morville; Wodtke.
b) Com base na leitura deste texto e do capítulo,
“Qual a conclusão sobre o processo de navegação por um usuário na Web?”