A terceira onda reconhecida pelas redes sociais está chegando.
O propósito da primeira onda de 1995 (criação da Amazon) a 1999 (quando surgiu o Napster), onde os modelos de negócios vitoriosos na web (b2c, em especial), foi a formação dos grandes centros de atração de audiência.
Na segunda onda,desde de 2002, é a descentralização na distribuição de conteúdo digital. É importante frisar, que a interatividade provocou estragos que foram enormes e ainda estamos longe do fim – a conseqüência foi com a revolução dos negócios da indústria da música.
A inovação tem movido a comunicação entre usuários que se conectam, sem necessariamente envolver servidores centrais. Fazem de qualquer computador na rede um servidor de onde parte e de onde chega conteúdo digital de todo tipo, de simples mensagens de texto a CDs de música. Qualquer computador da rede tornava-se assim um centro de audiência natural.
Também os blogs se consolidaram, surgiram os fotologs. E mais que tudo: surgem então as ferramentas de redes sociais. São muitos os exemplos: friendster, linkedin, last.fm, delicious, orkut, digg e muitos outros.
Um exemplo, que deixará os programadores de rádio intrigados é o: " last.fm." (que quer dizer o último FM), uma rádio em rede onde os participantes ouvem e classificam livremente suas músicas preferidas, compartilhando na comunidade dicas e preferências (de playlists).
Percebe-se, que elege-se nesta terceira onda de rede sociais, digitais, é a virtude do conteúdo, a difusão, pela distribuição de audiências tribais, ou seja, conteúdos em profusão que interessam a poucos por vez, mas interessam muito.
Hoje, segundo Abel Reis, já se fala numa web 3.0, onde a idéia principal é a de software oferecido como serviço, pela própria rede, por grandes, médios, pequenos ou micro fornecedores, sob demanda e pago por uso transacional.