Artigo de Rita McGrath com tradução
livre de Sérgio Duarte
Hoje há muita antipatia sobre os modelos de negócios apoiados
em propaganda, tão somente.
Os anúncios estão geralmente irritantes. Eles são tão
dispersos, que a esmagadora maioria deles não conseguem motivar qualquer coisa na
venda de produtos.
Estes anúncios, baseado em propaganda, inundam conteúdos de sites
e são produzidos freneticamente.
O pior de tudo, é que há uma busca por melhores formas de
segmentar anúncios através da criação de categorias inteiras de empresas na web
com o interesse em tudo o que fazemos.
Elas abusam no rastreamento on-line em um dispositivo móvel,
por exemplo, com o objetivo de agregar informação e vendas.
E isto demonstra que a indústria está apenas em sua fase
preliminar com na infância (e eu tremo só de pensar para onde a manufatura está indo).
Mas o maior problema acerca dos anúncios é que estamos todos
cada vez mais em sintonia com eles.
Agora, imagine se em vez da explosão de anúncios que estão
em sua maior parte sem sentido para os quem os recebe, um anunciante pudesse
ter acesso ao cliente, que estivesse genuinamente interessado em um produto?
Não seria mais relevante saber quais clientes estão
realmente interessados em saber mais sobre um determinado produto?
E mais, ser capaz de projetar produtos e serviços para o que
os mesmos têm em mente?
Bem, esse modelo já existe.
Alguns empresários experientes estão começando a tomar grande vantagem dele. É
o que é chamado de modelo de filial - The afilliate model.
(leia mais na matéria publicada
no New Yok Times, disponível em http://www.nytimes.com/2012/12/17/business/media/buffeted-by-the-web-but-now-riding-it.html?_r=0).
O Modelo de Filial é um tipo que recorda o filme : "De volta para o futuro"., já que nesta forma de interação os pagamentos são feitos por referências para
o site de um afiliado.
Por exemplo, ao se postar uma recomendação do guru com um
link a uma pessoa, e ela desse um clique no link do produto, a indústria do
azeite em questão , no caso, pagaria ao guru pelo encaminhamento do consumidor.
Em tese, as pessoas não teriam que suportar propaganda massiva.
Elas assim poderiam construir uma comunidade em torno da
experiência do chefe de cozinha, por exemplo.
Enfim, algumas empresas estão aproveitando vantajosamente esta principal
forma de estratégia.
Para finalizar, fica aqui um
desejo : - “Anunciantes: Parem de me incomodar com anúncios irrelevantes e
irritantes para coisas que eu nunca irei comprar”. É fundamental descobrir
como usar fontes confiáveis para oferecer apenas as pessoas: o que elas realmente
querem...
A professora Rita McGrath trabalha na Columbia Business School e
estuda a área de Inovação e entreterimento. Seu último livro tem o título de Discovery - Driven
Growth (2009).