terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Um Modelo de Negócios Pós-propaganda:The afilliate model

Artigo de Rita McGrath com tradução livre de Sérgio Duarte
 
Hoje há muita antipatia sobre os modelos de negócios apoiados em propaganda, tão somente.
 
Os anúncios estão geralmente irritantes. Eles são tão dispersos, que a esmagadora maioria deles não conseguem motivar qualquer coisa na venda de produtos.
 
Estes anúncios, baseado em propaganda, inundam conteúdos de sites e são produzidos freneticamente.
 
O pior de tudo, é que há uma busca por melhores formas de segmentar anúncios através da criação de categorias inteiras de empresas na web com o interesse em tudo o que fazemos.
 
Elas abusam no rastreamento on-line em um dispositivo móvel, por exemplo, com o objetivo de agregar informação e vendas.
 
E isto demonstra que a indústria está apenas em sua fase preliminar com na infância (e eu tremo só de pensar para  onde a manufatura está indo).
 
Mas o maior problema acerca dos anúncios é que estamos todos cada vez mais em sintonia com eles.
 
Agora, imagine se em vez da explosão de anúncios que estão em sua maior parte sem sentido para os quem os recebe, um anunciante pudesse ter acesso ao cliente, que estivesse genuinamente interessado em um produto?
 
Não seria mais relevante saber quais clientes estão realmente interessados em saber mais sobre um determinado produto?
E mais, ser capaz de projetar produtos e serviços para o que os mesmos têm em mente?
 
Bem, esse modelo já existe.
 
Alguns empresários experientes estão começando a tomar grande vantagem dele. É o que é chamado de modelo de filial - The afilliate model.
 
(leia mais na matéria publicada no New Yok Times, disponível em http://www.nytimes.com/2012/12/17/business/media/buffeted-by-the-web-but-now-riding-it.html?_r=0).
 
O Modelo de Filial é um tipo que recorda o filme : "De volta para o futuro"., já que nesta forma de interação os pagamentos são feitos por referências para o site de um afiliado.
 
Por exemplo, ao se postar uma recomendação do guru com um link a uma pessoa, e ela desse um clique no link do produto, a indústria do azeite em questão , no caso, pagaria ao guru pelo encaminhamento do consumidor.
Em tese, as pessoas não teriam que suportar propaganda massiva.
Elas assim poderiam construir uma comunidade em torno da experiência do chefe de cozinha, por exemplo.
Enfim, algumas empresas estão aproveitando vantajosamente esta principal forma de estratégia.
Para finalizar, fica aqui um desejo : - “Anunciantes: Parem de me incomodar com anúncios irrelevantes e irritantes para coisas que eu nunca irei comprar”. É fundamental descobrir como usar fontes confiáveis ​​para oferecer apenas as pessoas: o que elas realmente querem...
 
A professora Rita McGrath trabalha na Columbia Business School e estuda a área de Inovação e entreterimento. Seu último livro tem o título de Discovery - Driven Growth (2009).