Devo aceitar o seu convite para o LinkedIn?
Should I Accept that LinkedIn Invitation?
Por Alexandra Samuel com tradução livre de Sérgio
Duarte
Essa é uma pergunta que eu estou quase certa de ouvir em qualquer
oficina de mídia social ou mesmo em conversas individuais nas redes sociais.
Os usuários da rede social LinkedIn estão frequentemente incertos sobre o que cerca os
pedidos de aceitar a associação nesta rede social, cujos convites se estendem de várias formas a:
- Alguém que compartilha regularmente seus posts no Twitter?
- Alguém do seu condomínio? - A namorada de seu primo com o um negócio novo?
O problema de quem se conecta com ao LikedIn é o enigma acerca do tipo de pessoas, já
que a rede em si não é nem de isca, nem de peixe. Pergunta-se:
- Trata-se de uma rede social como o Facebook, onde as conexões são (pelo
menos teoricamente)entre "amigos"? - Uma plataforma pública como o Twitter, onde as pessoas podem ver e julgá-lo sobre o número de seus seguidores?
- Ou apenas um livro de conexões (de endereços) realmente impressionante?
É, na verdade, todas essas coisas.
Para usar o LinkedIn em seu potencial máximo, você precisa acionar o
seu controle como em uma máquina de memória, onde um livro de endereços o qual todas
as entradas se conectam entre si, para criar-se uma mini-rede , onde você e as
coisas que você compartilha se unam.
E essa máquina só funciona se você é seletivo sobre quais as pessoas que
você vai aceitar se relacionar.
No meu caso, eu aprendi o valor de seletividade pela maneira mais difícil. Por exemplo, nos primeiros dias do LinkedIn, eu me conectei com quem convidou,
como fiz em outras redes sociais.
Todavia, desde que comecei a tentar começar relacionamentos com as pessoas
que eu queria conhecer, descobri que a minha promiscuidade em fazer conexões
significava na maioria dos meus resultados de pesquisa em pessoas que eu não
poderiam realmente fazer parte das minhas relações.
Sim, cada acesso se transformou em grande número de ligações potenciais
(pessoas que foram ligadas a pessoas que eu estava conectado). Mas na maioria das vezes, esse ponto de conexão era alguém que eu não
conhecia bem o suficiente para convidar.
Eu desperdicei horas através das páginas de resultados de pesquisa,
apenas, para encontrar duas ou três conexões, as quais eu poderia realmente
aproveitar.
Você precisa de um filtro para ajudá-lo a conectar-se não apenas alguém
que você conhece, mas apenas com aquelas pessoas que serão capazes de ajudar -
ou a quem você poderá ajudar...
Por esta experiência própria, assim nasceu o meu "teste de favorecimento" como resposta ao
título desta provocação: - Devo aceitar o seu convite para o LinkedIn?
O teste de favorecimento é bem simples, basta questionar: O que você faria em favor a essa pessoa (no pedido de amizade), ou pediria?
Se a resposta for positiva: faça uma conexão...uma amizade...
Um teste de favor não é restrito a uma introdução entre pessoas; pois outros
tipos de pedidos entram em jogo no LinkedIn nos relacionamentos como:
- Apoiaria minha instituição de caridade? - Você vai assistir a minha palestra?
- Você pode fazer uma revisão de meu livro?
Quando você está pensando sobre a possibilidade de aceitar o convite de alguém para se conectar, imagine ser confrontado com pedidos como estes.
(Note-se que há uma diferença entre dizer sim a uma palestra, porque é um evento interessante, e dizer sim, porque você quer ajudar a uma pessoa realiza este tipo de evento).
Entenda, que são as pessoas que você vai se relacionar em seu percurso que irão ajudar na trajetória profissional.
E quem você confia para ajudá-lo na sua
história, que deve passar no teste de favorecimento, notoriamente.
Se você é direto na aplicação do teste de favorecimento, poderá
construir uma rede LinkedIn que será útil e eficiente no apoio a qualquer
meta profissional.
Mas não quero ser visto como uma dessas pessoas, do tipo que avalia as pessoas
com base em números.
O principal no teste de favorecimento é pensar nos sentidos de qualidade
de seus relacionamentos.
A rede LinkedIn tem impacto mais enfático, quando um favor passa de uma hipótese para uma
ação tangível (como por exemplo, quando você
faz essas amizades, ou quando você encontra uma pessoa-chave em uma
empresa que você sempre sonhou em trabalhar).
Em suma, depois de ver sua rede LinkedIn não só como uma forma de realizar seus próprios objetivos, mas também como um ativo que você pode compartilhar com as pessoas que você acredita; você vai encontrar muito mais do que algumas oportunidades de vendas ou uma melhor forma de classificar pilhas de currículos profissionais (na mesa de um recrutador de Recursos Humanos).
Alexandra Samuel é Vice-Presidente de Mídia Social, e provedora de tecnologia
de pesquisa de mercado. Ela é a autora de livros sobre o LinkedIn (publicados
na Harvard Business Review Press, junho de 2013).